O resultado parece a banda sonora de um mau filme de ficção científica dos anos 60 do século passado. Mas o interface é fantástico e a lógica de jogo merece que se lhe tire o chapéu. A Björk já aderiu. E eu se me deixassem até dava umas voltinhas...
Aqui está uma breve explicação (em estrangeiro)...
The reactable is a collaborative electronic music instrument with a tabletop tangible multi-touch interface. Several simultaneous performers share complete control over the instrument by moving and rotating physical objects on a luminous round table surface. By moving and relating these objects, representing components of a classic modular synthesizer, users can create complex and dynamic sonic topologies, with generators, filters and modulators, in a kind of tangible modular synthesizer or graspable flow-controlled programming language.
The instrument was developed by a team of digital luthiers under the direction of Dr. Sergi Jordà. The "Interactive Sonic Systems" team is working in the Music Technology Group within the Audiovisual Institute at the Universitat Pompeu Fabra in Barcelona Spain. Its main activities concentrate on the design of new musical interfaces, such as tangible music instruments and musical applications for mobile devices.
E aqui está o link... http://mtg.upf.es/reactable/
5 comentários:
Oi, achei teu blog pelo google tá bem interessante gostei desse post. Quando der dá uma passada pelo meu blog, é sobre camisetas personalizadas, mostra passo a passo como criar uma camiseta personalizada bem maneira. Até mais.
Oi, achei suas camisetas tri-legais. Mais para a próxima vá largar o seu "espame" em outro boteco, tá?
Até mais não.
se os sons fossem outros seria brilhante.
__________________________________
para o "espame" da camiseta,
é isso aí cara. a gente não apaga teu comentário não mais "põe camisinha nele" para ficar bem manera né.
Caro Fernando,
O assunto deste post podia ser mais um elemento na discussão sobre o que é música e quem se pode chamar músico. Estou a referir-me ao post do Rui do dia 17 de Abril: "Descobri que sou pintor" e os interessantes comentários a seguir.
Sem dúvida, Rini.
Uma coisa é certa, a arte é cada vez menos sobre competências ou técnicas e mais sobre resultados e conceitos. Ou seja, o que importa neste momento são menos os meios e mais os fins. Quero eu acreditar.
E se isto é notório na música, é ainda mais evidente nas plásticas. A música, quanto a mim, anda já há décadas a reboque de outras artes no que diz respeito, tanto à interdisciplinaridade, como a esta questão de quem tem legitimidade para se chamar de artista. Para o bem ou para o mal, admito, há muito que as artes cénicas e plásticas diluíram os critérios que definem quem pode pintar ou dançar ou actuar.
Hoje em dia a multiplicidade de métodos, técnicas e conceitos faz com que se torne turva a linha entre artistas e “curiosos com jeitinho”. Até porque nalgumas áreas os resultados são aparentemente próximos. Caso da música em que cada vez é mais barato e simples a gravação e manipulação/edição sonora, o que faz com que qualquer pessoa com o mínimo sentido de ritmo e afinação consiga colar uns loops rítmicos e melódicos que vêm nuns CD-Roms, já agrupados por tonalidade e BPM’s e dar-lhe uma “aparência“ de criação musical acabada, com qualidade CD, o que quer que isso possa querer dizer.
A questão para mim volta a ser a mesma: duas pessoas com acesso aos mesmos materiais e ferramentas irão sempre fazer duas coisas diferentes, melhores, piores ou nem por isso.
Mas que a mesa é fixe, lá isso é…
Enviar um comentário