14/05/2007

Manuel João Gomes


Pegando no comentário do colega Rui ao meu "post maldizente" de ontem: "a questão da critica de arte dava pano para mangas", acho que é apropriado começar com uma homenagem ao crítico e tradutor Manuel João Gomes, falecido no ínicio deste ano.
Além de ser crítico, foi um homem muito empenhado na divulgação do teatro. Encontrei-o só uma vez, foi no camarim do Teatro da Taborda na estreia do espectáculo "O Sorriso" da Companhia do Chapitô, ele chamou-me "palhaço", considerei isto um elogio vindo da boca dele....
"De poucas falas, sempre fugídio, tinha um sorriso trespassado por um semblante levemente irónico, era um homem que tinha uma saudável e coerente aversão aos mecanismos do poder", (homenagem no blogue http://respiraromesmoar.blogspot.com/search/label/Teatro , post de 13 Fevereiro 2007).
Atitude também reflectida no seu trabalho para a irreverente editora Antigone: traduções de obras de Henry David Thoreau, Étienne de la Boétie, Marquês de Sade, etc.

4 comentários:

Anónimo disse...

exactamnte. a este senhor podia-se chamar crítico de teatro. interessado, estudioso e conhecedor da dramaturgia e dos diversos criadores.

Rui Rebelo disse...

E ao falarmos de críticos não poderíamos deixar de homenagear o Manuel João Gomes, um dos melhores críticos de sempre. O seu contributo para o Teatro em Portugal foi precioso e ficará na História. Ser crítico para ele foi uma causa.

Merece o meu aplauso de pé.

Rui Rebelo disse...

O que aconteceu este post é demonstrativo de como acrítica deve ser tomada em conta.
Obrigado Manuel João Gome e obrigado Rini.

Anónimo disse...

Além de ter sido um grande crítico teatral, Manuel João Gomes foi acima de tudo um dos melhores tradutores portugueses de sempre.