27/06/2007
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
do Grego aná, para cima + kroûsis, acção de bater. A palavra é essencialmente utilizada em música quando a melodia começa no tempo fraco que precede um tempo forte. É algo que precede, que antecipa, que prepara, mas também o movimento que simboliza e antecipa a batida, possibilitando a noção do seu preciso momento.
28 comentários:
Como gosto dos vossos Clips!
Façam mais!
Muito imaginativo, Rui, agora estou a imaginar este experimento numa outra escala com um ventilador verdadeiro numa tarde de canícula, só que não sei qual podia ser o instrumento (seria barato, pois vai haver estragos).
Falando em canícula: temperaturas entre 40 e 45 graus em Roménia e Grécia. Como vai o Mota!?
Um exemplo magnífico para explicar a criaças o que é a propagação do som! :)
Abraço
Viva Rini!
O Mota já cá está e, como se pode ver pelo clip, mais fresquinho do que em Atenas!
O próximo clip tem de ser a três. Como é que são as tuas segundas-feiras? Abraço grande!
O que eu gosto mais é do pormenor poético da ventoinha entre dois corações, perguntando ao vento que passa notícias das suas cordas.
Também gostei do comentário do anónimo. :)
Olha, vocês apanharam-me bem!
Clip à três, com certeza, mas não sei quando. A minha rotina das últimas semanas é 5 ou 6 hospitais da Fundação do Gil e 2 ou 3 concertos dos Algazarra, também muita coisa a discutir sobre o álbum, quase pronto. Em Julho queria ir 3 dias a Marvão, se me deixam...
Giro, mas já tinha visto parecido só que musicalmente era interessante. a ideia só por si não chega.
caro cromo,
Confesso que acho estranho alguém se apelidar de “cromo”. Mas adiante.
A ideia da ventoinha a fazer vibrar cordofones não é nova claro. Acontece que o meu amigo Fernando Mota encontrou umas ventoinhas a pilhas com as pás em borracha, o que torna o seu contacto com as cordas muito mais próximo do som de corda friccionada do que de corda beliscada ou percutida. Daí o nosso entusiasmo em gravarmos este som, mesmo sabendo que o microfone da maquina digital não é grande coisa e que quem vai ouvir, o fará provavelmente com uma escuta “ranhosa”.
Receita tem variantes nos ingredientes:
Batedeiras de cozinha com pequenas vassouras a substituir varetas metálicas, aplicar sobre tambores, pratos e outros de percursão ou não.
hhehe um e-bow mecanino na braguesa...
;)
gostei do som:)
Não me leve a mal, cara Lúcia, mas fico espantado: quantas vezes já vi nas capas de álbuns de música em Portugal a palavra percuRsão em vez de percuSsão....até no CD "Theatrum" de Rodrigo Leão e Vox Ensemble (editora SONY!!). Fui músico convidado neste álbum e com muito gosto, mas também o meu nome não apareceu bem na capa: Rini Luyki (mais uma versão do meu apelido, Fernando!)
simplicidade, engenho e criatividade...ainda e sempre a surpreender! isso tem que entrar no espectáculo..!
bumpf...
É essa a ideia, Mmm... Gaja do Teatro (ia-me descaindo).
O Miguel ainda não sabe, mas o espectáculo já tem um início... chega de avião!
Obrigado pelas ideias, L.
Como dizia o guitarrista George Benson, as boas ideias não se pedem emprestadas, roubam-se. Por isso, num dos meus próximos espectáculos... qjzzzzzz... ;-)
Já há algum tempo que tinha pensado brincar com motores rotativos para pôr cordas e outros materiais em vibração. Ao passear pela feira da ladra de Atenas (qualquer pretexto é bom para falar da minha última viagem...) encontrei esta ventoinha com pás de borracha. Deviam estar 35 graus, mas pensei eu em refrescar-me com ela? Não, lembrei-me logo da minha linda de 10 cordas esperando-me em Lisboa. Só me arrependo de não ter comprado mais que duas. A 1€ cada... dá um e-bow bastante económico, não, indigente?
O efeito que consegues, mesmo para uma leiga como eu, é fantástico!
E como quando gosto , gosto de o dizer...olha !fica aqui o testemunho do meu gosto.
...e perdoa-me o preciosismo, indigente, mas não é uma braguesa e, sim, uma amarantina ou viola de dois corações. No essencial são iguais mas têm bocas diferentes (a da braguesa redonda ou em raia, como dois olhos e uma boca sorrindo, e a desta com dois corações) e a escala da braguesa tem apenas 10 trastos enquanto a da amarantina continua pelo corpo até à boca.
(Que bonita geografia...)
Coisas...
fernando mota, tens razão, podem ser parecidas, mas são diferentes... manias...
aquilo tambem não é um e-bow será talvez um m-bow hehehe (electronic - mechanic)
entretanto tambem tenho nos saco dos gadgets uma coisa parecida, so que troquei as pás por fio de nilon...
resultado final...
acabei por comprar um e-bow e uso a ventoinha para gerar interferencias com os pickups... e pedaleira... manias...
;)
O português não é fácil, percussão, será o som obtido por choque, aliás o termo indica isso mesmo, pancada, embate.
No entanto, se com os dedos esticar e largar a corda, para emitir o som, desculpe, mas não sei o termo, será beliscar(?), aí há mesmo uma percursão, um andamento, um trajecto descrito a vibrar, em movimento e que emite som.
Alguém que me desminta!
...percursão ou percursozinho...
"Beliscar as cordas" em vez de dedilhar é malandro, ficava bem como comentário ao post "Le violon d'Ingres" de 14 de Fevereiro.
riginal, sem dúvida. Fico à espera do próximo.
Lá se foi a teoria ...
Certamente que é e será sempre um percursozinho e nunca percursão.
Ás vezes a língua trai-nos!
Lamento amigo Rini, mas na verdade consideramos cordas percutidas, friccionadas e beliscadas. O dedilho ou dedilhar será uma entre várias técnicas utilizadas em cordas beliscadas.
Voltando à ventoínha, a sua acção anda algures entre o percutir e o friccionar.
Olá indigente, quanto é que custou o teu e-bow e onde o compraste? Estou há anos a tentar convencer-me que valeria a pena experimentá-lo numa viola destas. Já o usaste em acústicas de cordas de aço?
fernando mota,
o efeito do e-bow numa acustica não vale o esforço...
o principio do e-bow é a criação de um campo magnético que faz vibrar a corda, este campo magnético é criado entre o pickup e o ebow... so funciona realmente a serio numa guitara eléctrica...
o preço deve rondar os 100 e poucos euros, este foi oferido...
Olha, Fernando, sempre aprendi alguma coisa. Eu pensava que o verbo "beliscar" só se aplicava a corpos vivos, pequenas torturas mais ou menos desejadas por ambas as partes...
Pois.
Afinal as violas também gostam... ;-)
Como disse o poeta Tiago Gomes: "Viola-me eléctrica" (post 17 de Janeiro)
LINDO!!!
Enviar um comentário