25/01/2007

Música e Terrorismo


O que é o Terrorismo Musical?


Terá alguma coisa a ver com a globalização da industria discográfica?

Será que se produz mais fast food do que fast music?

Qual o correspondente musical à Coca-cola? E ao McDonalds?

Sendo ocidental o terrorismo musical, como é que lhe declaramos guerra?

...e não se pode exterminá-lo?

11 comentários:

Anónimo disse...

Refrigerantes musicais = Pop/Rock e ses derivantes.
Fast food musical = musiquinha de levador e seus pares.

Pedro Branco disse...

Claro que se pode! E anda tão perto de nós!!! Entra-nos pela casa dentro, às vezes disfarçado, sem pedir licença e andam a distrair-nos para deixarmos de ser capazes de lhe dizer NÃO!

Eu digo. Em casa, no carro, na escola... enfim... recuso-me a ser envenenado, com o risco de ficar obesamente musical.

E quando não me sinto capaz de nada... basta-me o silêncio. Um dos géneros musicais mais divinos.

Abraços.

Rui Rebelo disse...

pois é caro Pedro,

podemos exterminar o Terrorismo Musical do nosso pequeno meio (embora a grande custo pois ele teima em invadir-nos) mas não o podemos erradicar do planeta, o que nos torna irremediavelmente vulneráveis aos seus efeitos colaterais.

Eu tomo todos os dias doses elevadas de silêncio e de boa música, mas tenho andado a ponderar o consumo de pequenas doses de T.M. como vacina.

um abraço

rui

Jorge Oliveira disse...

Os anónimos podem comentar neste?
eheheh

Anónimo disse...

Este sim. Mas o anterior só em árabe.

Carol disse...

Acredito nos poderes positivos que a dialética nos traz.
Vivam os cotonetes e todos os nossos minutos de silêncio.

Anónimo disse...

Sou contra algodão como "solução" do problema do terrorismo músical (em relação ao "silêncio" da Felisberta: estou curioso para saber a que tipo de cotonetes ou que tipo de ouvidos ela se está a referir). É uma maneira de fugir à situação. Tal como no caso dos mosquitos é preciso exterminar as fontes do ruído, o que será difícil enquanto estas fontes estão ligadas ao capital e ao poder de manipulação, em vez do senso comum.

Anónimo disse...

Palhaço do Xadrez,

Achas que estamos condenados a viver com atentados musicais para sempre?

Eu começo a ser dessa opinião. E há ainda aquelas frequências que não ouvimos mas sentimos e que estão por todo o planeta...

socoooooorro!!!

Fernando Mota disse...

Eu cá começo a pensar cada vez mais como o maestro Vitorino de Almeida: "Só há dois tipos de música, a boa e a má." E eu tento só ouvir da boa. Em relação à fast-food, a má música tem uma vantagem. Ou não. É tão cara como a boa.

Anónimo disse...

Só que a má representa 99,99% de toda a música que se comercializa. E nós não conseguimos deixar de ouvir música má porque ela nos invade os ouvidos constantemente em todos os espaços públicos e mesmo vindo dos vizinhos quando estamos em casa.
Eu apoio incondicionalmente qualquer movimento anti-terrorismo musical...

Anónimo disse...

sim. abaixo a música de elevedor e as imposições estéticas sonóras às quais não podemos fugir.