18/05/2010

Saudade: Rocco Granata - "Marina" (1959)


Mi sono innamorato di Marina
una ragazza mora ma carina
ma lei non vuol saperne del mio amore
cosa faro' per conquistarle il cuor.
Un giorno l'ho incontrata sola sola,
il cuore mi batteva mille all'ora.
Quando le dissi che la volevo amare
mi diede un bacio e l'amor sboccio'...

Marina, Marina, Marina
Ti voglio al piu' presto sposar
Marina, Marina, Marina
Ti voglio al piu' presto sposar

O mia bella mora
no non mi lasciare
non mi devi rovinare
oh, no, no, no, no, no

A história de sucesso do filho dum pobre mineiro "calabrese", imigrante na Bélgica.
Acompanhou o pai nas minas durante algum tempo, mas virou-se para a música, a tocar acordeão e a cantar.
Em 1959 lançou um single "Manuela", mas foi o lado B que se tornou um êxito mundial: "Marina" vendeu milhões de exemplares e foi adaptado por celebridades como Dalida, Dean Martin e Louis Armstrong!
O grande sorriso do artista, a simplicidade directa do refrão ("Marina, quero casar contigo e já!"). Ainda oiço a minha mãe cantar o refrão na cozinha, a acompanhar a canção no rádio.

Um "American dream" na Bélgica!
http://en.wikipedia.org/wiki/Rocco_Granata

E depois veio o Adamo...

4 comentários:

Rui Rebelo disse...

Muito Bom!

M.Júlia disse...

Muito dancei eu esta música, nos
bailaricos! Havia uma colega que
se chamava Marina, era bonita
era adolescente como eu, e penso
que eramos felizes nessa altura.
Eu tinha pai e mãe, e a vida
toda à frente. Rini fiquei
nostálgica com estas recordações,
mas, como dizem alguns "é a vida".

Rui Mota disse...

O original não era do quarteto do Marino Marini?

Rini Luyks disse...

Rui M., segundo os dados que vejo na Wikipédia e no Youtube Marino Marini fez um "riarrangiamento" de "Marina", mas o original é de Rocco Granata.

Marino Marini, "Marina" e o meu nome católico (deve ser a única coisa católica em mim, hoje em dia) é Marinus :)!

M.Júlia, noto que ultimamente estou a fazer bastantes posts nostálgicos baseados em recordações, claro!
"É a vida", com certeza, mas também: "Velhos são os trapos!"