A Susana Serrano (blog "Suco, Suquinho, Sucodinho, link aqui ao lado) incluiu "Anacruses" num grupo de cinco blogues, convidados a manter uma corrente com o seguinte desafio:
1. Pegue no livro mais próximo, com mais de 161 páginas - implica acaso e não escolha.
2. Abra o livro na página 161.
3. Na referida página procura a 5ª frase completa.
4. Transcreva na íntegra para o seu blogue a frase encontrada.
5. Passa o desafio a cinco bloggers.
Olha, já peguei e foi "O Filho do Lobo" de Jack London (tradução de Ana Barradas para Edições Antigone, 2000). A capa no Google-images não se deixa copiar, por isso na imagem a capa da edição original.
A minha frase:
"Além disso, rio abaixo fervilhavam boatos sobre o maravilhoso Eldorado, descrições resplandecentes da cidade de casa de madeira e tendas, relatos cómicos sobre os che-cha-quas recém-chegados, prontos a invadir a região."
O contexto é a prospecção de ouro na Alasca que começou no fim do século XIX e na qual o próprio Jack London participou. Não sei se ele encontrou alguma coisa, mas as aventuras contadas que ele nos deixou valem muito mais do que ouro...
Cinco bloggers para continuar a corrente!?
"A Face Oculta da Terra"
"Ai Jesus!"
"fiuza666"
"Raizes e Antenas"
"un-dress"
Convite aos caros dois colegas neste blogue para fazer o mesmo...
10 comentários:
Olá Rini! Falta a última parte do desafio! vais deixar quebrar a corrente? Eu sei que é para ser quebrada, mas...Ok, deixa lá!
Olá Susana, já está, já está....
Abraço
Olá Rini:
Antes de mais, obrigado pelo «desafio»... E vou responder aqui, se não levares a mal, porque não sigo correntes lá no R&A. Desculpa!
A «corrente» (e acho que vais gostar do título do livro - eu gostei do título, apesar de não ter gostado assim tanto de ler o livro): «Os Crimes do Acordeão, de E.Annie Proux, pág. 161, quinta frase completa (embora vagamente manipulada e aumentada): «Pois claro, devia ter ficado em casa, ter-me feito rainha da malagueta até me casar com algum gato-sapato chicano, parido quinze filhos e feito tortilhas à mão três vezes por dia, sem fazer ondas, cuidando de evitar o mau-olhado e esfolando os joelhos no chão de pedra da igreja. Agora estendes-me o acordeão a mim? Estou surpreendida. Decerto crês, tal como era crença do nosso pai, que é um instrumento de homem».
Grande abraço...
Obrigado, caro António, já conheci o livro. Na Feira do Livro deste ano passei várias vezes pelo stand da editora Cavalo de Ferro e li umas passagens. Afinal não comprei o livro, mas gostava de ler a obra em inglês (ou americano), para este tipo de livro parece-me essencial e não tenho dúvidas sobre o talento da escritora E. Annie Proulx.
vou descortinar uma página 161
dum dos vários livros que vou
lendo...:)
beijO ~
Cá vai Rini,
apesar de achar estes desafios inutilitários inconsequentes eu por vezes também o sou. Como tal:
"Da Gália à Africa Negra, da Índia à China, existe a mesma celebração desta cadeia simbólica que associa o fogo criador, a fertilidade e até mesmo a imortalidade."
(in Dicionário dos Símbolos
Jean Chevalier e Alain Cheerbrant)
Era o livro mais à mão com palavras. Os outros só tinham partituras e não dá para as trancrever aqui.
Claro que é um desafio inútil, Rui, uma brincadeira para os "Cromos da Net" (expressão aplicada a mim por um dos músicos dos Algazarra).
Mesmo assim três dos cinco convidados mais tu já responderam!
cá está...
Antologia Poética de Natália Corrreia:
pág 161, a 1ª estrofe do poema
Pranto dos Europeus à saída do Festim
Pronta que foi a obra e ficaram os Deuses
parados no azul e se abriram os zeros
nós saímos dos ovos e quisemos ser números
para que cada um chamasse pelo seu nome
a luz que com os andaimes mais altos nos provoca
com os loucos instrumentos que põe dentro do eterno (...)
~
beijOs :)
já lá está a minha resposta no blog666. abraços. não tenho dito nada porque ando a voltar aos poucos. hehehe
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