15/12/2008

Dia da Lua


Em português, apenas o segundo...

Para mim é o primeiro.


1 comentário:

Anónimo disse...

Na nomenclatura pagã, cada dia era dedicado a um astro ou a um deus que variava de acordo com a mitologia local de cada cultura e que foram conservados em outros idiomas.
Isto ocorreu durante a expansão do Império Romano. Nesta época, desde o início da era cristã até o período medieval, vigoravam no mundo ocidental as propostas do filósofo grego Aristóteles (384 – 322 a.C.) e do astrônomo egípcio Cláudio Ptolomeu (100 – 170 d.C.), mescladas com a interpretação dada pela Igreja Católica. Acreditava-se que Deus criara o Universo em movimento circular perfeito e eterno. No centro de tudo encontrava-se a Terra com seus quatro elementos: terra, ar, água e fogo. Haveriam então 8 esferas concêntricas, feitas de substância imutável, contendo o “éter” e sustentando os astros. Este conjunto, com centro na Terra, comporia o céu.
Uma dessas esferas conteria o Sol. Outra, a Lua. Cinco delas conteriam os planetas conhecidos na época: Marte, Mercúrio, Júpiter, Vênus e Saturno. A oitava esfera conteria as estrelas. A Terra era distinta dos demais astros. A sua matéria se decompõe e morre, enquanto a composição dos outros astros seria perfeita e imutável.
Portugal foi o único país do mundo que adotou os dias da semana derivados quase ipsis literis do Latim eclesiastico. Os nomes antigos dos dias da semana, dados por outros povos não foram seguidos na língua portuguesa, última das línguas romanas a se formar.
Em alguns idiomas, como o espanhol, a influência católica conseguiu ainda impor o sábado e o domingo e em muitos outros o domingo ficou como dia do Senhor.


O primeiro dia da semana é determinado hoje como uma conseqüência da união de dois conceitos, o da principal reunião semanal em fé das diferentes crenças e religiões e o conceito de criação do mundo que está presente e é comum a quase todas elas.
[editar]Origem do primeiro dia da semana
No início da era cristã, novos cristãos e judeus compartilhavam o sábado para suas reuniões em fé e de mercado e a partir do Concílio de Nicéia, em 325 d.C., a Igreja Cristã estabeleceu uma forma diferente daquela praticada pelos judeus para suas comemoração da Páscoa e dos dias santos à ela associada e também do dia de reunião em fé e de mercado, que para os cristãos passou a ser no Domenica Dies, domingo.
A união destes conceitos resultou hoje na reserva de três diferentes dias, sexta-feira, sábado e domingo, para reuniões em fé e ao mesmo tempo de descanso, que são os últimos dias da semana e que fazem dos seus correspondentes dias seguintes, sábado, domingo e segunda-feira os primeiros dias da semana de acordo com cada cultura.
Apesar de ser bastante simples entender a união destes dois conceitos, o da criação e o da reunião em fé, religiosos radicais continuam a defender intransigentemente suas fundamentalistas posições gerando muita polêmica sobre este tema.
[editar]Representação científica dos dias da semana
A Organização Internacional para Padronização (ISO), estabeleceu pela norma ISO 8601 uma numeração para a representação dos dias da semana. Esta denominação numérica dos dias da semana tem a mesma sequência da representação feita em países da língua portuguesa e que, como era de se esperar, por serem correlatos em representação, atendeu à maioria dos países do mundo.