Durante alguns anos ('95 - '98) fiz parte do projecto "Boris ex Machina" (na Wikipédia caracterizado como "Banda Indie-rock", está bem...), em '96 gravámos um CD "Tango Infernal".
O grupo não vingou: o líder Armando Teixeira também estava nos Da Weasel e noutros projectos, o contrabaixista Miguel Leiria Pereira também fazia e faz carreira na música improvisada, o baterista Ernesto Pinto e o guitarrista Carlos Morgado também tocavam num projecto de Flak, eu também estava a fazer teatro n' "O Bando" e animação nos "Olharapos" durante a EXPO '98, ou seja: as incompatibilidades de costume, a banda não dava para ganhar o pão de cada dia....
Qual o meu espanto, quando descobri agora uma recensão italiana através do blogue "As causas perdidas" (entretanto desactivado, só chegamos lá através do Google):
"CAPOLAVORO! Non esiste altra parola per definire il lavoro di questo singolarissimo gruppo portoghese. Alla base della musica dei Boris ex Machina stanno folk, tradizione e fado suonati con strumenti essenziali como chitarra, rullante, contrabbasso e fisarmonica. Il tutto arricchitto dall' uso di tastieri e dall'inserto di suoni sinteizzati e poi intinto in uma soluzione oscura, nera ed ipnotica. Il risultato è sorprendente, tredici pezzi cupi e vellutati, a spirale, che suscitano arcane fantasie e neri brividi senza fare minimamente uso dell' armamentario orrorrifico/gotico/esoterico di circostanza. Ostico e sublime."
"Capolavoro!" na Itália, "Causa perdida" em Portugal.
Caramba, ainda fomos tocar em Barcelona em '96, porque não seguimos logo caminho para Itália!?
1 comentário:
É verdade, ainda oiço os Boris ex Machina e Lucretia Divina dois projectos de que infelizmente nunca + ouvi falar.
Que será que aconteceu?
Paulo Reis
sonicvessel@hotmail.com
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