12/02/2010

Diogo Infante - Οἰδίπους

No seguimento do post (e comentário) anterior "Jim Morrison - Οἰδίπους" sugiro ao "Bombeiro musical" Rui uma solução drástica para a banda sonora da peça "Édipo" dos Artistas Unidos, a estrear no Teatro Nacional D. Maria II na próxima semana.

Diogo Infante, no papel do protagonista Édipo, podia ao meu ver muito bem interpretar "The End" de Jim Morrison no fim do espectáculo, tem perfil para isso.
A peça "SEXO, DROGAS & ROCK N´ROLL" em cena no Teatro da Comuna no ano 2000 e no Teatro Villaret em 2001 (ver imagens) foi na minha opinião de longe o seu melhor trabalho até agora.

Uma voz da crítica: "Ao longo de sete monólogos, Diogo Infante metamorfoseiava-se em palco dando corpo e voz a momentos de intensa vivência psicológica imaginada por Eric Bogosian, que vão do humor mais hilariante à tensão dramática. Os títulos dos monólogos antecipavam os temas explorados em cada quadro do espectáculo: "Benefício", "Porcaria", "Garanhão", "Lei do Rock", "Amor de Deus", "Despedida de Solteiro" e "Cão Camaleão/Artista".

4 comentários:

Rui Rebelo disse...

Mas olha que o Diogo vai bastante bem no Édipo

Rini Luyks disse...

Boa estreia!
Eu vou no domingo.

M.Júlia disse...

Uma brilhante interpretação de
Diogo Infante. Inesquecível, para
quem gosta do trabalho dos actores,
como é o meu caso.

Rini Luyks disse...

Gostei do "Édipo Rei" Diogo Infante, sobretudo na cena final (já cego e de joelhos) a escandir os versos, fez-me lembrar as aulas de grego clássico na escola (há quase 40 anos...), onde líamos a Odisséia de Homero.
Mais difícil: o dizer dos coros por dezenas de actores; tinha a impressão que nem todos sentiram sempre a cadência das frases que se tornam incompreensíveis quando não ditas em simultâneo. Deve melhorar com a rodagem do espectáculo (mas também: português não é a minha língua nativa...).
No final houve uma variante bem sucedida: um actor a dizer a frase em voz alta, a seguir repetida por outros em voz baixa, mas claro: seria facilitismo fazer isso durante todo o espectáculo.
Gostei também da música com destaque para o solo do percussionista Marco Fernandes no auge dramático da peça.
Acho que vou ver o espectáculo mais uma vez mais tarde na carreira, se calhar no dia mundial do teatro!?