18/12/2007
Reflexão para o dia 1 de Janeiro 2008
O salário mínimo mensal é estipulado por lei em 20 Estados-membros da União Europeia.
Luxemburgo 1570
Irlanda 1403
Reino Unido 1361
Holanda 1301
Bélgica 1259
França 1254
Grécia 668
Espanha 666
Malta 585
Eslovénia 522
Portugal 426
Republica Checa 288
Hungria 258
Polónia 246
Estónia 230
Eslováquia 217
Lituânia 174
Letónia 172
Roménia 114
Bulgária 92 euros
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
9 comentários:
e daqui por poucos anos a ordem muda...
Comentários para quê? O pior é que este "ranking" não é conjuntural e vai manter-se (senão piorar) nos próximos anos. A explicação dos economistas é da baixa productividade. Será, mas então como explicar os chorudos proveitos de alguns quando comparados com a larga maioria? Algo está errado neste paradigma e a culpa é também dos portugueses que votam nestes péssimos gestores da coisa pública. Depois, não se queixem...
E como profissional com actividade intermitente (ainda sem regime justo para a Segurança Social, com certeza vai aparecer algo lá na véspera das eleições de 2009) não posso deixar de reparar: a contribuição mínima vai subir para 25,4% de 1,5 x 426 = 162,30 euros....
Considerando uma base de 12 meses, o valor que deveria aqui aparecer para Portugal seriam 497 €, embora isso não mude muito a este cenário, ao contrário do que as confederações patronais querem fazer crer (realmente, só com o nosso nível de iletracia é que seria possível fazer demagogia, de parte a parte, com um argumento tão inócuo!)...
A lista é ainda mais chocante se nos lembrarmos que, neste escalonamento, somos o único país abaixo da Espanha em que a média de preços dos bens de primeira necessidade está ao nível dos países que estão acima dos nossos vizinhos...
Conseguimos o pior de dois mundos!
Dervich
Podia-se tentar emigrar o País...
A tua observação, caro Dervich, vem esfregar (sem querer, claro) mais um bocadinho de sal nas já numerosas feridas do trabalhador intermitente: o intermitente não tem subsídio de férias nem de Natal e continua a pagar contribuições de Segurança Social quando está no desemprego ou doente.
Talvez criar-se um movimento que mobilize as pessoas para fazermos um contrato com o governo.
Por exemplo:
Caro Sr. Primeiro-Ministro José Sócrates, Engenheiro.
Venho por meio desta comunicação manifestar o meu total apoio ao seu esforço de modernização do nosso país.
Como cidadão comum, não tenho muito mais a oferecer além do meu trabalho, mas já que o tema mais cadente é o da moda Reforma Tributária, percebi que posso definitivamente contribuir mais.
Vou explicar:
Na actual legislação, pago na fonte 31% do meu salário 20 para o IRS e 11 para a Segurança Social. Como pode ver, sou um cidadão afortunado.
Cada vez que vou ás compras, gasto o que o meu patrão me pagou, o Estado e muito bem, fica com 21% para si (31 + 21 = 52), na maioria dos artigos.
Sou obrigado a concordar que é pouco dinheiro para o governo fazer tudo aquilo que prometeu ao cidadão em tempo de campanha eleitoral.
Mas o meu patrão é obrigado a dar ao Estado e muito bem, mais 23,75% daquilo que me paga para a Segurança Social.
E ainda 33% para o Estado 52 + 23,75 + 33 = 108,75. Além disso quando compro um carro, uma casa, herdo um quadro, registo os meus negócios ou peço uma certidão, o Estado e muito bem, fica com quase metade das verbas envolvidas no caso.
A minha sugestão, é invertermos as percentagens.
A partir do próximo mês autorizo o Governo a ficar com 100% do meu salário. Funcionaria assim:
Eu fico com 8,75% limpinhos, sem qualquer ónus mas o Governo fica com as contas de:
- Despesas Escolares, Seguro de Saúde, Despesas com médicos, Medicamentos, Livros e materiais escolares, Condomínio, Água, Luz, Telefone, Taxa de direitos de passagem (?), Internete, Supermercado, Gasolina, Vestuário, Lazer, Portagens, Cultura, IMI, IVA, IRS, IRC, Imposto de Circulação, Segurança Social, Seguro do carro, Inspecção Periódica, Taxas do Lixo, reciclagem, esgotos e saneamento.
E todas as outras taxas que nos impinge todos os dias.
Previdência privada e qualquer taxa extra que por ventura seja repentinamente criada por qualquer dos Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário.
Um abraço Sr. Primeiro-Ministro e muito boa sorte, do fundo do meu coração!
Assina:
Um trabalhador que já não sabe mais o que fazer para conseguir sobreviver com dignidade.
PS: Caso assim o deseje, podemos até negociar a percentagem!!!
É melhor não negociar a percentagem que o "engenheiro" é capaz de aceitar...
Vá lá, vá lá, ainda somos os primeiros dos mais miseráveis :(
Aproveito para
Desejar-te um Natal Feliz e que o Ano-Novo seja portador só de BOAS-NOVAS, para ti e toda a tua família! :)
Enviar um comentário