Hoje ofereci um livro a uma amiga minha. Chama-se Zen e a Arte do Tiro com Arco. (O livro, quero eu dizer.) Dele falarei num outro post. Ao procurar por um marcador de livros para incluir na oferta deparei com um da peça O Relato de Alabad, texto do meu amigo Nuno Pino Custódio, levado à cena pelo Teatro Meridional em 2002, com música deste vosso. Contava a história de um oleiro muçulmano obrigado a tornar-se em arqueiro pela invasão de Lisboa por D. Afonso Henriques, o nosso rei. Isso mesmo, a história da nossa conquista vista pelos olhos do OUTRO. Tão actual então como antes e agora. Aqui fica o excerto incluído no marcador de livros:
"É maravilhoso o que as pessoas podem enxergar quando gostam muito daquilo que vêem. Não cumprem apenas o sentido da vista: fica na terra o que se vê, eleva-se aos céus o que se não vê. E a isto, por vezes, chamamos-lhe poesia."
Nuno Pino Custódio
5 comentários:
Sim, Fernando, gostei muito da peça "O Relato de Alabad" lá na Comuna, já passaram então quase cinco anos...
Entretanto "encontrei" Nuno PC há pouco tempo como "arqueiro" no blogue de Pedro Fiúza, "fiuza666" (link nas nossas "Harmonias"), nos comentários do post de 19 de Maio.
Não digo quem foi o alvo...
Inesquecível texto e peça!
Um abraço, amigo Fernando.
Gostei muito mas mesmo muito da peça.Quanto ao livro( a arte do tiro com arca), já tentei uma dezena de vezes e não passo das primeiras páginas. Enfim esperar para disponibilidade mental.
também sou desse tempo de então, também tenho saudades e também estou a ler esse livro...
E também foi a primeira vez que trabalhámos juntos, linda!
Oops! Inconfidência!?!
Enviar um comentário