Interessante a discussão "viola-guitarra" nos comentários ao post de ontem "Ceci n'est pas un violoncelle".
Na língua francesa "le violon" além de "violino" tem o significado extra de pequena prisão provisória numa esquadra de policia para presos apanhados em flagrante. A expressão "Mettre au violon" remonta ao século XV; foi o Rei Luís XI, o Prudente (1423-1483), também apelidado de "Rei Aranha" que instaurou esta prática.
Parece que foi mesmo disponilibizado um violino aos presos do Palácio de Justiça em Paris para se divertirem. E claro, ainda existe uma analogia entre as cordas do instrumento e as barras da prisão.
E se calhar para muitos, ouvir tocar mal violino será o mesmo suplício que estar numa prisão....
Na língua francesa "le violon" além de "violino" tem o significado extra de pequena prisão provisória numa esquadra de policia para presos apanhados em flagrante. A expressão "Mettre au violon" remonta ao século XV; foi o Rei Luís XI, o Prudente (1423-1483), também apelidado de "Rei Aranha" que instaurou esta prática.
Parece que foi mesmo disponilibizado um violino aos presos do Palácio de Justiça em Paris para se divertirem. E claro, ainda existe uma analogia entre as cordas do instrumento e as barras da prisão.
E se calhar para muitos, ouvir tocar mal violino será o mesmo suplício que estar numa prisão....
5 comentários:
"E se calhar para muitos, ouvir tocar mal violino será o mesmo suplício que estar numa prisão.... "
É o meu caso caro Rini. Estive um ano a aprender violino e desisti, tal era o sofrimento de me ouvir a mim próprio a desafinar.
E havia gatos lá em casa, Rui, quando estavas a tocar?!
não! porquê?
se GAtos tiVESse haVIdo, cerTEza que TINham fuGIdo, português em ritmo dactílico (ou de valsinha se quiser) tipo Homero, que deve ser um horror para todos os Camonianos empedernidos, habituados aos ritmos iâmbicos do grande português....
"No offense intended, of course", caro Rui. Até tive uma discussão a viva voz com a minha amiga sobre a validade deste "ritmo métrico ternário" na língua portuguesa.
"Vai mas é ler Camões!", ordenou-me ela. Pronto, está bem....
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