16/01/2010

Lentidão mortífera



As palavras do chefe de missão da AMI dizem tudo...

Um voo com ajuda proveniente da Holanda falhou por outra razão: depois de fazer escala na ilha de Curação o piloto não pude fazer o último (pequeno) trajecto até ao Haiti, pois ia exceder o limite de horas de voo permitido... e na ilha não houve outro piloto para esse tipo de avião. Inacreditável...

3 comentários:

Fernando Vasconcelos disse...

Há uns tempos atrás li um texto sobre as entidades de solidariedade (não a AMI que essa não está nessa categoria - acredito que os seus membros arrisquem muito mais do outros ... ). Mas dizia um dos pontos que frisavam era um certo "abastardamento". Davam como exemplo a Cruz Vermelha que no inicio tinha médicos nos campos de batalha literalmente e agora impunha regras de segurança draconianas aos seus funcionários. Isto para comentar o piloto .. será que neste caso não seria de ir contra as regras? Será que por um voo de meia hora realmente iria por em risco a vida de alguém? Ou não será burocracia e abastardamento a mais? É claro que ninguém pode exigir coragem física e que se não fossem essas regras seria muito mais dificil haver AMI´s por esse mundo fora. Mas não será que aquele piloto, provavelmente não afiliado a nenhuma associação não poderia ter quebrado a regra? Eu pessoalmente diria que sim.

Rini Luyks disse...

Claro que sim, Fernando.
Se o piloto fosse português, se calhar ele tinha quebrado a regra, tipo "desenrascanço", fenómeno que só comecei a apreciar em Portugal!
Combinações trágicas: bom avião holandês com piloto "burocrático", mau avião português com piloto se calhar mais flexível.
Em ambos os casos: nada feito...

Rui Mota disse...

Rini,
É mesmo isso.