Estreia hoje o novo espectáculo do Teatro Meridional, com o meu caro amigo, colega e co-bloguista Fernando Mota. Vou andando para lá.
Sinopse:
Desde que o Homem passou a medir o tempo este, inevitavelmente, também o mediu a si. VLCD! é um espectáculo que, através do humor e do absurdo, versa sobre a velocidade. A mesma que c
onduz nos tempos modernos o ser humano a um nível de vida material que se dissocia da sua própria felicidade. A mesma onde um olhar mais atento (quiçá mais lento...) podia também identificá-la como o verdadeiro truque de uma sociedade de consumo.
A ingenuidade das personagens e a acutilância que pode ter a irrisão são os pontos de partida deste novo desafio, que tem como base de interpretação a técnica de clown, o gesto e a criação colectiva.
VLCD! é igualmente uma nova estação desse já vasto, impermanente e misterioso percurso do Teatro Meridional no sentido de uma comunicação própria e íntima de um Teatro que, verdadeiramente, se afirma como a arte do presente e da presença.
Criação: Teatro Meridional | Direcção Cénica: Nuno Pino Custódio | Interpretação: Carla Maciel, Fernando Mota, Luciano Amarelo, Miguel Seabra | Espaço Cénico e Figurinos: Marta Pedroso | Música: Fernando Mota | Fotografia: Margarida Dias
4 comentários:
Conhecendo o trabalho de Nuno Pino Custódio, suponho que os narizes vermelhos sejam máscaras!?
Tal como no caso do espectáculo com Carla Galvão no Nacional, também não vou conseguir ver este, com certeza! Sempre a coincidir com o "nosso", a anunciar em breve pelo director musical, autor deste post, que tem o privilégio de poder ir a todos!
Há muita injustiça no mundo...
Fernando, cumprimentos ao Luciano Amarelo que me convidou no ano passado para entrar como músico num espectáculo de marionetas e formas animadas do Teatro Bruto, baseado num texto de Ondjaki.
Ainda tive alguns encontros com ele no Porto (um dos quais quando estivemos lá com a peça "Férias grandes com Salazar" no Teatro do Bolhão), mas a agenda louca da Kumpania Algazarra impediu a minha participação...
VLCD! DO LUGAR ONDE ESTOU JÁ ME FUI EMBORA
Um espectáculo "superficial" que poderia (penso eu) ter ido muito mais além... Espero pelo próximo trabalho do Teatro Meridional...
Não é carne nem é peixe...
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