Finalmente consegui ontem ver um espectáculo do acordeonista Kimmo Pohjonen e o seu projecto Kluster. Foi um concerto sem o seu parceiro habitual Samuli Kosminen (samplers e percussão, substituido por Juuso Hannukainen) e num espaço (Auditório do Museu do Oriente) claramente não ideal para as sonoridades telúricas dos finlandeses.
Mesmo assim gostei muito, incríveis as possibilidades do acordeão com sons manipulados, impressionantes também a presença em palco e a linguagem corporal de Pohjonen.
3 comentários:
muito efeito e pouco acústico para meu gosto.
O.K. Rui, admito que o vídeo "Optikus" não foi muito bem escolhido como exemplo representativo da música de Kimmo.
Troquei-o por outro: "Animator", mais tangueiro.
Mas os gostos não se discutem, claro!
A performance com a voz mais no fim faz-me lembrar o saudoso Farinha Master dos Ocaso Épico (post Anacruses 24 de Fevereiro 2007)
O Kimmo é telúrico e ver uma actuação dele ao vivo deixa qualquer um cansado...vi-o em Estocolmo, na Womex de 1998, e pareceu-me muito bom. Os discos confirmaram a sua técnica e entrega. Mas, concordo, não é fácil...
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