30/11/2008

Unsubscribe

Improviso quase fora do prazo

Trecho de improviso da semana passada: Fernando Mota e Rui Rebelo (ao quadrado).
Tinha isto aqui mesmo no meu desktop, se não o colocasse aqui ficava fora de prazo.



29/11/2008

Ilusão de óptica

por veezs oahlmos praa  igmanes e plavaras e o nsoso crbéreo vê e lê otuars cisoas.

smoe tmies we look at iamges and wrdos and our bairn raed and see oehtr tihgns.



  


























 

















Ilusões de óptica. imagens retiradas  daqui.

27/11/2008

Mal o Sol nasce, está logo a pôr-se


Aqui no fim do mundo está-se mais próximo do Silêncio.


Um Pai Natal inconsolável e revoltado


Comeram-me as renas. E agora?
O Pai Natal ficou muito desiludido com os finlandeses, um povo culturalmente e tecnologicamente tão avançado. Como é que eles deixaram acontecer isso?
Quanto à cambada de artistas Visigodos do Sul da Europa que perpetraram tal barbaridade: eles não vão ter prendas de Natal. Aliás, ninguém em Portugal vai ter prendas de Natal, é a recessão a sério...

26/11/2008

Trenó / Reki




Desculpem mas comemos as renas ao jantar.

Pahoillaan. Syömme poroa päivällisellä.






24/11/2008

O Grande Criador em Espoo, na Finlândia


Depois da Bahia no mês passado, é a vez da Finlândia. Lá vamos nós (Companhia do Chapitô), fazer quatro espectáculos no Espoo Cultural Centre. Encontrei no site do Centro Cultural esta imagem a 360º da sala Louhi Hall, onde vamos actuar nos dias 26, 27, 28 e 29 de Novembro.

Vamos fazer o espectáculo em Inglês pela primeira vez. Apesar de ser a sua língua mãe, apenas o tínhamos feito em ensaios com o John. E na realidade o espectáculo já foi feito mais vezes em espanhol do que em português e já não tem língua nenhuma. É quase deslínguado.

O Jet Lag já não me chateia mas o "jet weather change" custa. 

Fica mais um youtubinho sobre o processo de criação do "Grande Criador", com o John a vender lixo na feira da ladra.

22/11/2008

José Rodrigues dos Santos sobre a literatura


A foto aqui acima (e sobretudo o texto) data do tempo da administração anterior da RTP, quando o pivot entrou em conflito com Almerindo Marques.
Pelos vistos os ventos na RTP mudaram radicalmente: hoje de manhã no programa "Bom Dia Portugal fim-de-semana" o jornalista/escritor foi convidado para apresentar o seu novo livro "A Vida num Sopro".
Foram uns dez minutos de publicidade e autopromoção descarada.
A crítica de Lobo Antunes que "Rodrigues dos Santos escreve livros de centenas de páginas em pouco tempo, destinados também a uma leitura rápida", é considerada um elogio pelo próprio.
"Muitos portugueses estão cansados de livros em que começam a ler e ao fim da segunda página começam a ter sono...mas qual é a história...efectivamente os meus livros são livros em que uma pessoa não tem que estar duas horas na mesma página...para mim a literatura não tem que ser sofrimento, tem que ser prazer!" (dito nos últimos 3 minutos da entrevista).
Há uns anos abundavam no metro passageiros com os livros volumosos de Dan Brown debaixo do braço, agora foram substituidos pelas "obras" de Miguel Sousa Tavares e José Rodrigues dos Santos.
A imagem que me vem à cabeça é aquela duma antiga máquina com manivela de onde sai carne picada para almôndegas.
Em 2000 li como preparação para o espectáculo "O Sorriso aos pés da escada" (Companhia do Chapitô, texto de Henry Miller) o livro "O Riso" do filósofo Henri Bergson. É um livrinho pequeno com cento e poucas páginas, mas com uma informação tão densa que frequentemente demorei de facto mais de uma hora na mesma página. Mas que rica literatura!
Obra vivamente recomendada ao Sr. José Rodrigues dos Santos, boa leitura!

Festivais em Espanha (e não só)


Uma boa ferramenta para a colocação de espectáculos em Espanha. 
Felizmente bem aqui ao lado ainda se consegue trabalhar...

21/11/2008

Teatro Aberto estreia hoje "Imaculados" de Dea Loher

Postarei em breve mais informação sobre o texto e o espectáculo.



18/11/2008

Mickey Mouse faz hoje 80 anos

Assim celebramos o post Anacruses nº 555!

17/11/2008

Avaliação


Os ânimos no ensino estão a ficar cada vez mais exaltados: manifestações nas ruas, alunos lançam ovos, tomates e batatas contra a Ministra e o Secretário de Estado da Educação, escolas anunciam que não vão implementar os novos modelos da Avaliação dos Professores e do Estatuto do Aluno, agora professores ameaçam não avaliar os alunos (não dar notas, até boicotar exames).
Gostei de ver uma pequena reportagem na RTP sobre o modelo proposto no Colégio São João de Brito, onde num clima de consenso são avaliados só os professores que vão progredir na carreira.
Uma lição para a próxima equipa a chefiar o Ministério da Educação!?
(Apesar da casmurrice de Sócrates não acredito que a actual Ministra Sinistra vai acabar o seu mandato...).

Música Musisse Matúsica




















13/11/2008

"Fake edition" do "New York Times" anuncia fim da guerra no Iraque!

Ideia brilhante dum grupo chamado "Yes Men" que distribuiu 1.200.000 exemplares de uma falsa edição do "New York Times" com "All the news we hope to print".
Ainda há americanos mesmo bons!

12/11/2008

VLCD! DO LUGAR ONDE ESTOU JÁ ME FUI EMBORA

Estreia hoje o novo espectáculo do Teatro Meridional, com o meu caro amigo, colega e co-bloguista Fernando Mota. Vou andando para lá.



Sinopse: 

Desde que o Homem passou a medir o tempo este, inevitavelmente, também o mediu a si. VLCD! é um espectáculo que, através do humor e do absurdo, versa sobre a velocidade. A mesma que c
onduz nos tempos modernos o ser humano a um nível de vida material que se dissocia da sua própria felicidade. A mesma  onde um olhar mais atento (quiçá mais lento...) podia também identificá-la como o verdadeiro truque de uma sociedade de consumo. 


A ingenuidade das personagens e a acutilância que pode ter a irrisão são os pontos de partida deste novo desafio, que tem como base de interpretação a técnica de clown, o gesto e a criação colectiva. 

VLCD! é igualmente uma nova estação desse já vasto, impermanente e misterioso percurso do Teatro Meridional no sentido de uma comunicação própria e íntima de um Teatro que, verdadeiramente, se afirma como a arte do presente e da presença.

Criação: Teatro Meridional | Direcção Cénica: Nuno Pino Custódio | Interpretação: Carla Maciel, Fernando Mota, Luciano Amarelo, Miguel Seabra | Espaço Cénico e Figurinos: Marta Pedroso | Música: Fernando Mota | Fotografia: Margarida Dias

Miriam Makeba (1932 - 2008) - "Pata Pata"









Morreu Miriam Makeba, cantora sul-africana, grande activista pelos direitos humanos e contra a Apartheid na sua terra natal, também chamada "Mama África".
Lembro-me dela desde os primeiros tempos da televisão na Holanda, em 1960 ela foi banida da África do Sul pelo governo racista e começou um périplo pelo mundo em defesa dos direitos dos negros.
Faleceu em Nápoles, momentos depois de ter interpretado o seu maior sucesso de sempre "Pata Pata".

11/11/2008

Quem tem medo do (aluno) dentista?



Felizmente já não somos tratados como na imagem do século XIX, aqui ao lado...
Hoje em dia geralmente a ida ao dentista dói mais na carteira do que na boca.
Por isso: boa a iniciativa de várias Faculdades de Medicina Dentária que abriram consultas a preços reduzidos. Por um lado alunos e recém-licenciados (supervisionados por dentistas experientes) ganham formação e prática, por outro lado é um reforço para o orçamento da Faculdade.


Notícia RTP em: http://ww1.rtp.pt/noticias/index.php?headline=98&visual=25&article=372182&tema=27

10/11/2008

Karel Appel em Lisboa



A Galeria António Prates (Rua Alexandre Herculano 39A, Lisboa) mostra até 29 de Novembro uma selecção de quadros do pintor holandês Karel Appel (1921-2006).

Co-fundador do grupo CoBrA (Copenhague, Bruxelas, Amesterdão) em 1948, Appel foi um dos criadores contemporâneos mais importantes da Holanda.

"Expressionismo grotesco de grande densidade matérica e violento cromatismo" (Celso Martins no catálogo). Estão expostas obras do período '80/'90 e algumas pinturas mais recentes (2000-2005).

Mais info: http://www.galeriaantonioprates.com/

"Canção do Vale" de Athol Fugard, pelo Teatro dos Aloés, no TNDMII


Canção do Vale

Até 14 de Dezembro 2008

Abraam Jonkers um “coloured,” agricultor de setenta anos, vive com a sua neta Verónica de 17 anos na pequena aldeia de Nieu-Bethesda nas Sneuberg Mountains da região do grande Karoo na África do Sul.Rendeiro de um pedaço de terra de uma herdade dos Landmans, uma família branca, vive a angústia da suspeita de lhe retirarem as terras onde sempre viveu e trabalhou.Abraam nunca saiu do vale, salvo durante a Segunda Guerra Mundial em que vai prestar serviço como guarda prisional na região do Transval.Abraam “herdou” o arrendamento de seu pai Jaap Jonkers, a quem a família Landmans concedera sem contrato o usufruto da terra.Jaap revela a Abraam o milagre da criação através de transformação da semente em fruto e ensina-lhe que um homem bom trabalha a terra, ama a sua família e respeita os seus vizinhos e vai à igreja.Abraam é a tradição, o representante da vida patriarcal e tranquila da vastidão africana.Verónica nasceu em Johannnesburg, a grande cidade, para onde a mãe fugira abandonando a herdade, a família e os princípios dos Jonkers, e a vida tranquila do vale.

A mãe morre quando ela tem poucos dias de vida e Verónica é criada na herdade pela avó Betty, que no tempo da peça já morrera também, e pelo avô a quem se sente fortemente ligada.Verónica tem um sonho – partir e ser cantora na grande cidade. Toda a trama da peça é o conflito de duas gerações com objectivos e sensibilidade diferentes, com projectos de vida diferentes e amarradas pelos afectos que as unem. Toda a história é a busca ou a tentativa de concretização dos sonhos que cada um tem para a sua vida.Cada uma alimenta e tenta passar à outra geração os seus sonhos e esperanças, limitando-se e condicionando-se mutuamente por amor.Verónica parte para realizar o seu sonho e Abraam fica só na herdade.Empolgante texto em que o autor, terceira personagem, dialoga com as outras personagens que também narram a sua história ao autor e ao público.Um teatro de contadores de histórias que faz do público seu cúmplice e que partindo de uma situação particular de uma África do Sul pós Apartheid se universaliza dando conta das diferenças das memórias dos que lutaram pela liberdade e pela igualdade e os que as receberam como algo de natural ou de direito inquestionável e partem para a conquista de outros sonhos e outras esperanças como é natural.
Um texto obrigatório de um dos maiores autores do nosso tempo, que sendo toda a vida um lutador contra o Apartheid  não deu por terminada a sua luta quando esse regime foi abolido.


Athol Fugard – Nasce em Middelburg, pequena aldeia do Karroo, região semidesértica da África do Sul, a 11 de Junho de 1932, filho de uma Africander e de um sul-africano de língua inglesa provavelmente descendente de irlandeses. Com 3 anos vai com a família para Port Elizabeth que passará a ser a sua terra. Estuda Filosofia e Antropologia Social na Universidade do Cabo. Viaja por África à boleia durante seis meses e como marinheiro viaja durante dois anos pelo oriente. Casa com a actriz Sheila Meiring. Formam um grupo de teatro experimental. Em 1958 deslocam-se para Johannesburg, onde obtém um lugar de escrivão no Native Commissioner’s Court que corresponde a uma grande aprendizagem sobre a realidade social do seu país e onde frequenta o meio intelectual e a oposição ao apartheid. Em 1960 viaja para a Europa onde trabalham no teatro. Regressa a África do Sul por razões de doença do pai e do nascimento da filha Lisa. Em 1962 interessa-se pelas ideias de Grotowski, funda com actores negros o Serpent Players onde cria as suas peças improvisando com os actores, tornando-se a mais potente voz de protesto contra o apartheid no teatro. Com John Kani e Winston Ntshona, os seus principais actores tornam-se conhecidos em todo o mundo. Com o fim do apartheid Fugard regressa às suas fontes de inspiração pessoais, mas os seus diários insistem sobre o papel do artista face à política e a sociedade, continuando a sua actividade não só como dramaturgo, mas encenando quase todas as estreia das suas peças e entrando muito regularmente como actor, repartindo o seu trabalho pela Europa e América onde os seus textos ganharam grande audiência. Athol Fugard é hoje considerado um dos mais importantes dramaturgos contemporâneos.


Encenação: Jorge Silva 

Interpretação: Carla Galvão e José Peixoto

TEATRO DOS ALOÉS

08/11/2008

Led Zeppelin - "Stairway to Heaven" (Londres, 1975)









Há um ano foi editado o DVD "Mothership" com os maiores sucessos do grupo Led Zeppelin (período 1968 - 1978) e hoje de madrugada foi exibido na RTP 2.
Eu estava mesmo a precisar depois de um ensaio de teatro com muitos problemas técnicos...
Revival de alto nível!

06/11/2008

Beethoven, por Glenn Gould e Leonard Rose



continua aqui

007 versus 007 versus 007 versus 007...

Brincadeira por ocasião do lançamento do novo filme de James Bond: "Quantum of Solace". Uma perseguição onde entram os intérpretes anteriores: Sean Connery, Roger Moore, Timothy Dalton e Pierce Brosnan.

Clicar para ampliar.

É a natureza do poder...


Será que realmente muda alguma coisa?

05/11/2008

É a minha natureza

O Sapo e o Escorpião

Na margem de grande rio estava, um dia, um sapo que se preparava para passar para a outra margem. Chegou então um escorpião. Também este precisava de chegar à outra margem, mas não podia fazê-lo, pois os escorpiões não sabem nadar. Pediu então ao sapo que o ajudasse a atravessar o rio:   Ouve lá ó sapo. Deixa-me subir nas tuas costas e transporta-me até a outra margem.  Mas o sapo, que bem conhecia o veneno do ferrão do escorpião, respondeu:  - Nas minhas costas? Estás louco!  E o escorpião:  - Não tens nada a temer. Eu desejo atravessar o rio e se te matasse, eu também morreria afogado.   Perante tal argumentação o sapo decidiu aceitar. O sapo entrou na água com o escorpião às costas e começou a nadar. Ainda não tinham chegado a meio do rio, quando o escorpião levantou o rabo e enterrou o ferrão com toda força nas costas do sapo. Enquanto a sua vida se esvaía, o sapo exclamou:   - Estás louco? Vamos morrer os dois!    E o escorpião, já a afogar-se diz:   - É a minha natureza...

04/11/2008

Manuelzinho diz: "Não há-de ser nada!"



Segundo as previsões da Comichão Europeia a economia portuguesa vai entrar em recessão técnica ainda este ano, ou melhor: já entrou!
Crescimento negativo de 0,3 por cento no terceiro trimestre e de 0,1 por cento no quarto trimestre.
Comentário do ministro mais optimista deste governo: "Temos conseguido ultrapassar sempre as previsões de Bruxelas".
Pois é, a questão é: pela positiva ou pela negativa!?
Vai uma musiquinha?
All together now:
"We've got the All-garve in our hands, we've got the All-All-garve in our hands...." ( n vezes)

03/11/2008

وأود أن لا وجود دون لكم

وأنا أعلم وتعلمون 
ومنذ ذلك أراد الحياة 
أن لا شيء في هذا العالم 
وسوف تتخذ لكم من لي 

وأنا أعلم وتعلمون 
أن المسافة لا وجود له 
وجميع الحب الكبير 
ومن المحزن إلا إذا كان كبير 

ولذلك ، حبي ، 
أنا لا أخاف من المعاناة 
لأن كل المسارات 
أود أن أشير لكم 

كما المحيطات 
ومن جميل فقط مع ضوء القمر 
مثل أغنية 
إلا إذا كنت في الغناء هو الحق 

مثل سحابة 
وهو يحدث فقط اذا الأمطار 
وكما قال الشاعر 
ومن عظيم فقط إذا كنت تعاني 

مثل العيش بدون حبك 
لا المعيشة 
لا يوجد لك دون لي 
وأنا لا وجود لها دون لكم!

02/11/2008

Kimmo Pohjonen, ontem à noite em Lisboa

Finalmente consegui ontem ver um espectáculo do acordeonista Kimmo Pohjonen e o seu projecto Kluster. Foi um concerto sem o seu parceiro habitual Samuli Kosminen (samplers e percussão, substituido por Juuso Hannukainen) e num espaço (Auditório do Museu do Oriente) claramente não ideal para as sonoridades telúricas dos finlandeses.

Mesmo assim gostei muito, incríveis as possibilidades do acordeão com sons manipulados, impressionantes também a presença em palco e a linguagem corporal de Pohjonen.