30/11/2008
Improviso quase fora do prazo
29/11/2008
Ilusão de óptica
27/11/2008
Um Pai Natal inconsolável e revoltado
26/11/2008
24/11/2008
O Grande Criador em Espoo, na Finlândia
22/11/2008
José Rodrigues dos Santos sobre a literatura

Festivais em Espanha (e não só)

21/11/2008
Teatro Aberto estreia hoje "Imaculados" de Dea Loher

18/11/2008
17/11/2008
Avaliação

13/11/2008
"Fake edition" do "New York Times" anuncia fim da guerra no Iraque!
Ideia brilhante dum grupo chamado "Yes Men" que distribuiu 1.200.000 exemplares de uma falsa edição do "New York Times" com "All the news we hope to print". 12/11/2008
VLCD! DO LUGAR ONDE ESTOU JÁ ME FUI EMBORA


Miriam Makeba (1932 - 2008) - "Pata Pata"

Morreu Miriam Makeba, cantora sul-africana, grande activista pelos direitos humanos e contra a Apartheid na sua terra natal, também chamada "Mama África".
Lembro-me dela desde os primeiros tempos da televisão na Holanda, em 1960 ela foi banida da África do Sul pelo governo racista e começou um périplo pelo mundo em defesa dos direitos dos negros.
Faleceu em Nápoles, momentos depois de ter interpretado o seu maior sucesso de sempre "Pata Pata".
11/11/2008
Quem tem medo do (aluno) dentista?

Felizmente já não somos tratados como na imagem do século XIX, aqui ao lado...
Hoje em dia geralmente a ida ao dentista dói mais na carteira do que na boca.
Por isso: boa a iniciativa de várias Faculdades de Medicina Dentária que abriram consultas a preços reduzidos. Por um lado alunos e recém-licenciados (supervisionados por dentistas experientes) ganham formação e prática, por outro lado é um reforço para o orçamento da Faculdade.
Notícia RTP em: http://ww1.rtp.pt/noticias/index.php?headline=98&visual=25&article=372182&tema=27
10/11/2008
Karel Appel em Lisboa

A Galeria António Prates (Rua Alexandre Herculano 39A, Lisboa) mostra até 29 de Novembro uma selecção de quadros do pintor holandês Karel Appel (1921-2006).
Co-fundador do grupo CoBrA (Copenhague, Bruxelas, Amesterdão) em 1948, Appel foi um dos criadores contemporâneos mais importantes da Holanda.
"Expressionismo grotesco de grande densidade matérica e violento cromatismo" (Celso Martins no catálogo). Estão expostas obras do período '80/'90 e algumas pinturas mais recentes (2000-2005).
Mais info: http://www.galeriaantonioprates.com/
"Canção do Vale" de Athol Fugard, pelo Teatro dos Aloés, no TNDMII

Canção do Vale
Até 14 de Dezembro 2008
Abraam Jonkers um “coloured,” agricultor de setenta anos, vive com a sua neta Verónica de 17 anos na pequena aldeia de Nieu-Bethesda nas Sneuberg Mountains da região do grande Karoo na África do Sul.Rendeiro de um pedaço de terra de uma herdade dos Landmans, uma família branca, vive a angústia da suspeita de lhe retirarem as terras onde sempre viveu e trabalhou.Abraam nunca saiu do vale, salvo durante a Segunda Guerra Mundial em que vai prestar serviço como guarda prisional na região do Transval.Abraam “herdou” o arrendamento de seu pai Jaap Jonkers, a quem a família Landmans concedera sem contrato o usufruto da terra.Jaap revela a Abraam o milagre da criação através de transformação da semente em fruto e ensina-lhe que um homem bom trabalha a terra, ama a sua família e respeita os seus vizinhos e vai à igreja.Abraam é a tradição, o representante da vida patriarcal e tranquila da vastidão africana.Verónica nasceu em Johannnesburg, a grande cidade, para onde a mãe fugira abandonando a herdade, a família e os princípios dos Jonkers, e a vida tranquila do vale.
A mãe morre quando ela tem poucos dias de vida e Verónica é criada na herdade pela avó Betty, que no tempo da peça já morrera também, e pelo avô a quem se sente fortemente ligada.Verónica tem um sonho – partir e ser cantora na grande cidade. Toda a trama da peça é o conflito de duas gerações com objectivos e sensibilidade diferentes, com projectos de vida diferentes e amarradas pelos afectos que as unem. Toda a história é a busca ou a tentativa de concretização dos sonhos que cada um tem para a sua vida.Cada uma alimenta e tenta passar à outra geração os seus sonhos e esperanças, limitando-se e condicionando-se mutuamente por amor.Verónica parte para realizar o seu sonho e Abraam fica só na herdade.Empolgante texto em que o autor, terceira personagem, dialoga com as outras personagens que também narram a sua história ao autor e ao público.Um teatro de contadores de histórias que faz do público seu cúmplice e que partindo de uma situação particular de uma África do Sul pós Apartheid se universaliza dando conta das diferenças das memórias dos que lutaram pela liberdade e pela igualdade e os que as receberam como algo de natural ou de direito inquestionável e partem para a conquista de outros sonhos e outras esperanças como é natural.
Um texto obrigatório de um dos maiores autores do nosso tempo, que sendo toda a vida um lutador contra o Apartheid não deu por terminada a sua luta quando esse regime foi abolido.

Athol Fugard – Nasce em Middelburg, pequena aldeia do Karroo, região semidesértica da África do Sul, a 11 de Junho de 1932, filho de uma Africander e de um sul-africano de língua inglesa provavelmente descendente de irlandeses. Com 3 anos vai com a família para Port Elizabeth que passará a ser a sua terra. Estuda Filosofia e Antropologia Social na Universidade do Cabo. Viaja por África à boleia durante seis meses e como marinheiro viaja durante dois anos pelo oriente. Casa com a actriz Sheila Meiring. Formam um grupo de teatro experimental. Em 1958 deslocam-se para Johannesburg, onde obtém um lugar de escrivão no Native Commissioner’s Court que corresponde a uma grande aprendizagem sobre a realidade social do seu país e onde frequenta o meio intelectual e a oposição ao apartheid. Em 1960 viaja para a Europa onde trabalham no teatro. Regressa a África do Sul por razões de doença do pai e do nascimento da filha Lisa. Em 1962 interessa-se pelas ideias de Grotowski, funda com actores negros o Serpent Players onde cria as suas peças improvisando com os actores, tornando-se a mais potente voz de protesto contra o apartheid no teatro. Com John Kani e Winston Ntshona, os seus principais actores tornam-se conhecidos em todo o mundo. Com o fim do apartheid Fugard regressa às suas fontes de inspiração pessoais, mas os seus diários insistem sobre o papel do artista face à política e a sociedade, continuando a sua actividade não só como dramaturgo, mas encenando quase todas as estreia das suas peças e entrando muito regularmente como actor, repartindo o seu trabalho pela Europa e América onde os seus textos ganharam grande audiência. Athol Fugard é hoje considerado um dos mais importantes dramaturgos contemporâneos.
Encenação: Jorge Silva
Interpretação: Carla Galvão e José Peixoto
08/11/2008
Led Zeppelin - "Stairway to Heaven" (Londres, 1975)

Há um ano foi editado o DVD "Mothership" com os maiores sucessos do grupo Led Zeppelin (período 1968 - 1978) e hoje de madrugada foi exibido na RTP 2.
Eu estava mesmo a precisar depois de um ensaio de teatro com muitos problemas técnicos...
Revival de alto nível!
06/11/2008
007 versus 007 versus 007 versus 007...
Brincadeira por ocasião do lançamento do novo filme de James Bond: "Quantum of Solace". Uma perseguição onde entram os intérpretes anteriores: Sean Connery, Roger Moore, Timothy Dalton e Pierce Brosnan.
Clicar para ampliar.
05/11/2008
É a minha natureza
O Sapo e o Escorpião

Na margem de grande rio estava, um dia, um sapo que se preparava para passar para a outra margem. Chegou então um escorpião. Também este precisava de chegar à outra margem, mas não podia fazê-lo, pois os escorpiões não sabem nadar. Pediu então ao sapo que o ajudasse a atravessar o rio: - Ouve lá ó sapo. Deixa-me subir nas tuas costas e transporta-me até a outra margem. Mas o sapo, que bem conhecia o veneno do ferrão do escorpião, respondeu: - Nas minhas costas? Estás louco! E o escorpião: - Não tens nada a temer. Eu desejo atravessar o rio e se te matasse, eu também morreria afogado. Perante tal argumentação o sapo decidiu aceitar. O sapo entrou na água com o escorpião às costas e começou a nadar. Ainda não tinham chegado a meio do rio, quando o escorpião levantou o rabo e enterrou o ferrão com toda força nas costas do sapo. Enquanto a sua vida se esvaía, o sapo exclamou: - Estás louco? Vamos morrer os dois! E o escorpião, já a afogar-se diz: - É a minha natureza...
04/11/2008
Manuelzinho diz: "Não há-de ser nada!"


Segundo as previsões da Comichão Europeia a economia portuguesa vai entrar em recessão técnica ainda este ano, ou melhor: já entrou!
"We've got the All-garve in our hands, we've got the All-All-garve in our hands...." ( n vezes)
03/11/2008
وأود أن لا وجود دون لكم

02/11/2008
Kimmo Pohjonen, ontem à noite em Lisboa
Finalmente consegui ontem ver um espectáculo do acordeonista Kimmo Pohjonen e o seu projecto Kluster. Foi um concerto sem o seu parceiro habitual Samuli Kosminen (samplers e percussão, substituido por Juuso Hannukainen) e num espaço (Auditório do Museu do Oriente) claramente não ideal para as sonoridades telúricas dos finlandeses.
Mesmo assim gostei muito, incríveis as possibilidades do acordeão com sons manipulados, impressionantes também a presença em palco e a linguagem corporal de Pohjonen.







