Como número de palhaço seria perfeito, imbatível :)), o vídeo vem do mesmo concurso que celebrizou a cantora "patinho feio" Susan Boyle...
Em 1993 participei num espectáculo de novo circo no Chapitô: "Tété, Ilusão, Sonho & Companhia". Já perto do final do show havia um truque semelhante ao do vídeo acima com uma galinha viva e um canhão em madeira, muito colorido e também com engenho explosivo, claro. Em dezenas de execuções o número nunca falhou: depois do tiro a galinha ficava bem caladinha num compartimento secreto do canhão e do alto da tenda de circo descia logo, morta e já depenada, uma galinha (de borracha) de pára-quedas. A seguir o pobre animal era colocado delicadamente num pequeno coche preto e ao som da Marche Funèbre de Chopin no acordeão os artistas davam umas voltinhas à pista, com pompa e circunstância e chorando convulsivamente.
O número era sem dúvida um dos pontos altos do espectáculo, mas também tinha um reverso... Os miúdos são os maiores amigos dos animais e quanto mais pequenos, mais amigos são. Algumas vezes uns fedelhos ficaram em lágrimas e depois tinham de ser convencidos que a galinha ainda continuava viva dentro do canhão!
Já não se fazem espectáculos assim, é uma pena (de galinha)!
3 comentários:
Uma prenda de Natal para John Mowatt ;)
Eu vi esse espectáculo...
E a única coisa interessante era a "companhia" ou seja tu, pois a Teté fazer qualquer coisa de jeito em cima de um palco só mesmo em sonhos ou bom ilusionismo...
Eu acho que a ideia do encenador Fernando Gomes era ser eu o músico "sonhador", na minha leitura a "companhia" era o "crew" Claire Honigsbaum (som), Zé Garcia (luz), Nuno Theias (artes plásticas, inclusive uma galinha gigante apresentadora) e os acessórios, a "ilusão" estava personificado por Mr. Lapin, o mágico (também muito ocupado com o seu próspero negócio de máquinas de pipocas nas salas de cinema de Lisboa!).
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