13/12/2009
Exclusivo
Mais ou menos um complemento escatológico do post de 31 de Maio (http://anacruses.blogspot.com/2009/05/tangorreia_31.html) que provocou uma "livre associação" num comentário: o tango "Youkali" de Kurt Weill, no vídeo em baixo interpretado por Ute Lemper.
Estou curioso, se desta vez também...
Adivinha: onde é que arranjei o papel?
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10 comentários:
arranjaste o papel no CCB?
Não, no Palácio Sotto Mayor (Av. Fontes Pereira de Melo), no CCB também há?
Do papel higiénico não vou falar. Já sobre a Ute Lemper, é uma das minhas "divas" preferidas. A última vez que a vi (no CCB, precisamente) também era acompanhada por este pianista e, salvo erro, cantou esta canção do Weill. Uma senhora, a Ute!
Reconheço, caro Rui M., que um vídeo de Ute Lemper merece um "acompanhamento" bem diferente do que um rolo de...
Mas cheguei a este tango a partir dum comentário a um outro post já referido, também ligeiramente escatológico.
Na última década e meia tenho trabalhado bastante como músico em teatro, um mundo onde se fala com grande à vontade sobre todos os aspectos da corporalidade humana. Isso deixa marcas, mesmo num rapaz com educação tão católica como eu, c'est la vie...
Aos "católicos", perdoa-se tudo. Não são eles os criadores da "confissão", essa suprema absolvição?
Melhor ainda: na catequese semanal o padre da aldeia ensinou-nos que ganhavamos uma "Volle Aflaat" ("Indulgência Completa") se fossemos nove vezes seguidas à missa na primeira sexta-feira do mês, uma óptima solução para jovens católicos, cheios de traquinices!
E nós fomos, nove vezes seguidas, às sete e meia de manhã...
"Estou curioso se desta vez também...".
De facto esta pequena recordação católica traz-me à cabeça a minha primeira prenda de Natal em Portugal. Foi-me oferecido por...mim próprio, pois em 1987 acabei de chegar a Lisboa e ainda não conhecia muita gente...
Next post.
Um roupão, uma caixa de folha com
o nome de um livro, e um rolo de papel higiénico. Será uma instalação? Num Palácio a venderem
papel higiénico é bastante inédito!
Quanto ao tango, a minha interpretação preferida é a da grega, Maria Farantouri.
Cara M. Júlia,
Se eu fosse um conceituado artista plástico (com as cunhas a funcionarem como deve ser), a imagem seria sem dúvida uma instalação.
Não sendo isto o caso, será antes um caso psicoanalítico, tal como o post "Tangorreia" (31 de Maio, com rolo branco)...que lhe evocou o (por mim ainda desconhecido, obrigado!) "Youkali-tango".
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