18/12/2010

Atenção


Com o Natal a chegar as mensagens dos traficantes de automóveis sobem de tom
(para comparar: http://anacruses.blogspot.com/2010/11/discriminacao.html).
Ontem todos os carros na minha rua tinham este folheto no para-brisas.
Nos próximos dias vou inevitavelmente encontrar o tal Sr. Rúben, a pavonear rua acima rua abaixo com uma grande mala cheia de dinheiro.
It's now or never!

2 comentários:

Anónimo disse...

A palavra "dealer" em inglês aplica-se tanto à venda de carros como de cocaína mas, em português, quem faz comércio de produtos ilícitos habilita-se a receber o nome de "traficante" o que, à partida (já veremos), não é caso deste Ruben, este seria mais um "comerciante de carros"...

A questão da compra de carros para abate é que se pode tornar, hoje em dia, uma grande vigarice para a qual convém estar atento:

Por norma, um carro destes vale muito pouco mas o respectivo abate, num centro credenciado, é grátis, desde que o carro lá chegue "completo" (isto é, sem estar "canibalizado", de contrário, o abate comporta despesas).
O que sucede é que o comerciante pode comprar o carro por pouco dinheiro, ganhar uma pipa a vender peças avulso e, no fim, deixar a carcaça onde bem lhe apetecer - quem se trama é o vendedor inicial que, perante o registo, continua a ser o proprietário, tendo de pagar o respectivo imposto anual sem conseguir provar que o carro já não é seu nem que foi abatido (únicas formas de se livrar de um imposto eterno)!...

Dervich

Rini Luyks disse...

Deus (ou Allah!?) me livre, Dervich!
Pelos vistos a fronteira entre comerciante e traficante é ténue neste ramo.
Involuntariamente vêm à cabeça os rumores persistentes sobre altos patentes do Partido Comunista chinês, possivelmente/provavelmente enriquecidos por acumulação de grandes verbas provenientes do tráfico de órgãos de criminosos executados...