do Grego aná, para cima + kroûsis, acção de bater.
A palavra é essencialmente utilizada em música quando a melodia começa no tempo fraco que precede um tempo forte. É algo que precede, que antecipa, que prepara, mas também o movimento que simboliza e antecipa a batida, possibilitando a noção do seu preciso momento.
Canção feita em homenagem à verdadeira canção de Abril.
(Pedro Branco, Rui Rebelo e Tiago Torres da Silva)
PARA SERMOS LIVRES
"Quem disse que a liberdade
Seria pra toda a vida
Agora sente saudade
Da liberdade perdida
Compreendemos agora
Que um povo que não é livre
Come, bebe, ri e chora
Mas na verdade não vive
Este cravo já murchou?
Minha voz ainda não!
Tanto, tanto que se andou
Sem esquecer esta canção!
Para sermos todos livres
Temos sempre de cantar
Para sermos mesmo livres
Não nos vamos mais calar
“o povo unido jamais será vencido” "
É bom que o povo não esqueça
Que ninguém nos cala a voz
Dentro da nossa cabeça
Quem governa somos nós
Um pouco de liberdade
É como um naco de pão!
É à míngua de verdade
Que se mata o coração
Seja arma, seja porta
E o cravo aqui na mão
Diz que a voz não anda morta
E não esquece esta canção!
Para sermos todos livres
Temos sempre de cantar
Para sermos mesmo livres
Não nos vamos mais calar
“o povo unido jamais será vencido”"
Cada conquista de Abril
Não pode ser retirada
A quem trocou um fuzil
Por uma flor encarnada
Nenhum cravo vai murchar
Enquanto ao longo da vida
Um de nós acreditar
No nome desta avenida
Estamos a passar aqui
Que este cravo é nosso pão
Já chorei e já sorri
E não esqueço esta canção
Para sermos todos livres
Temos sempre de cantar
Para sermos mesmo livres
Não nos vamos mais calar
“o povo unido jamais será vencido”"
"Grândola vila morena"
Cantado no vídeo por:
Catarina Wallenstein, Pedro Branco, José Manuel Ésse, Carlos Moisés, Jorge Mendes, Vitor Sarmento, Ligia Roque, Natalia Luiza, Miguel Antunes, Susana Monteiro, Jorge Cruz, Rui Rebelo e Teresa Rouxinol.