29/07/2010

O último "Ginjal"


Amanhã, sexta-feira dia 30 de Julho no Fórum Romeu Correia - Almada, às 21h30:
a última representação d' "O Ginjal" pela Casa Conveniente e convidados.
Razão suficiente para fazer o pino...
(na foto David Pereira Bastos no papel do "eterno estudante" Piotr Serguéevitch Trofímov).

20/07/2010

Tema do filme "India Song" - Carlos d'Alessio (1935-1992)

Para mim o compositor argentino Carlos d'Alessio (tão pouco conhecido que no Google images só encontramos uma foto tipo passe) ganhou a imortalidade com este tema principal do filme India Song de Marguerite Duras (http://fr.wikipedia.org/wiki/Marguerite_Duras) .


Espantoso como uma melodia tão simples, baseada no intervalo Sol - Mi bemol (primeiro na tonalidade de Dó menor, depois de Mi bemol maior) consegue emocionar tanto...

Versão em piano: http://www.youtube.com/watch?v=zejLuDMjBMs .

Carlos d'Alessio foi também, pouco antes do seu desaparecimento, o compositor da banda sonora do hilariante filme "Delicatessen" (Marc Caro & Jean-Pierre Jeunet, 1991).

http://fr.wikipedia.org/wiki/Carlos_d%27Alessio

18/07/2010

Dimitri Tiomkin (1894-1979)


Hoje à noite vi na RTP 2 o filme "The Old Man and the Sea" (baseado no livro de Ernest Hemingway) do realizador John Sturges, este mais conhecido pelo seu filme "The Magnificent Seven" , um "remake" de "Os Sete Samurais" de Akira Kurosawa, elogiado pelo próprio mestre japonês, http://en.wikipedia.org/wiki/The_Magnificent_Seven.
Além do papel magnífico de Spencer Tracy gostei muito da banda sonora (coroada com um Óscar em 1959) do compositor Dimitri Tiomkin, aqui uma pequena melodia, "The Fisherman's Lament":



Dimitri Tiomkin nasceu na Ucrânia numa família judaica, mas passou quase 40 anos da sua vida no Hollywood (na "Era de Ouro"), fez muitas bandas sonoras para westerns (ganhou mais dois Óscares para "High Noon" em 1953) e para films de Albert Hitchcock.

15/07/2010

Pois...




COMUNICADO DA PLATAFORMA DAS ARTES

Na sequência das conclusões da Reunião Geral das Artes de 5 de Julho de 2010, que teve lugar no Teatro Maria Matos, onde estiveram presentes mais de 600 profissionais de todos os sectores, e na sequência das reuniões posteriores que a Plataforma das Artes teve, consubstanciaram-se um conjunto de reivindicações da Plataforma das Artes num documento que foi apresentado à Senhora Ministra da Cultura em audiência que teve lugar no Palácio da Ajuda, ontem, dia 12 de Julho. Esse documento continha as reivindicações gerais e comuns a todos os sectores das Artes e do Cinema, que a seguir se expressam:

1. Exigimos que o Estado Português assuma de forma clara o Direito à Cultura e ao investimento na Cultura e nas Artes.
2. Exigimos que se acabe de uma vez por todas com o discurso dos subsídio-dependentes e que se promova - no discurso e na prática - o respeito pelos criadores, artistas e demais profissionais que trabalham nas artes e na cultura em Portugal e pelas pessoas a quem se destina todo esse trabalho, o público em geral.
3. Assim, exigimos a revogação imediata do artigo 49º do Decreto-Lei nº 72-A/2010, ou a anulação dos seus efeitos práticos, a descativação total das verbas do PIDDAC para as actividades apoiadas pela DGArtes e a descativação total das receitas próprias do ICA.

Da audiência que tivemos com a Senhora Ministra, foi-nos comunicado que para o ano de 2010, as disposições do nº 1 do artigo 49º do Decreto de execução orçamental não vão produzir qualquer efeito. De facto, a Senhora Ministra informou-nos clara e inequivocamente que as reduções de 10% nos pagamentos efectuados e a efectuar durante o ano de 2010 não serão executadas. Informou-nos também que a cativação de 20% das verbas do PIDDAC a que o Ministério da Cultura estava sujeito, designadamente as que estavam afectas às actividades de apoio financeiro às Artes, passam para 12,5%. Informou-nos ainda que a cativação de 20% das receitas próprias do ICA passava para 10%, garantindo-nos que tal permite manter intacto o Plano de Apoios Financeiros em vigor, isto é, nenhum concurso previsto para 2010 será afectado.

Com estas medidas, a Plataforma das Artes congratula-se.

Relativamente às outras reivindicações gerais, relacionadas com a nossa exigência de uma mudança de discurso sobre o nosso papel enquanto criadores e agentes de Cultura, congratulamo-nos por se terem lançado as bases para de uma vez por todas se desmistificar a ideia dos subsídio-dependentes. A Senhora Ministra foi bem clara no reconhecimento da importância da nossa actividade, bem como na intenção de isso considerar tanto no discurso como na prática. Ficaram, pois, criadas as condições para se estabelecer um diálogo continuado e construtivo sobre as matérias que dizem respeito à definição e execução da Política Cultural para o país.

Foi ainda frisado de uma forma muito clara, pela Plataforma das Artes, que a atribuição de apoios por parte dos dois institutos deveria sempre reger-se pelo princípio dos concursos públicos, salvaguardando desta forma a qualidade e a renovação do tecido criativo bem como a transparência dos procedimentos.

Das exigências específicas do nosso “caderno reivindicativo”, destacaram-se para as artes apoiadas pela DGARTES e para o Cinema, respectivamente os seguintes pontos:

Reivindicações específicas das Artes apoiadas pela DGArtes

4. Regularização imediata do funcionamento da Direcção-Geral das Artes.
5. Contratualização imediata e fixação de novos prazos de concretização dos pontuais do 1º semestre de 2010.
6. Divulgação imediata dos resultados prévios dos concursos anuais de 2010 com fixação de novos prazos de concretização.
7. Abertura imediata dos concursos pontuais do segundo semestre de 2010.
8. Abertura dos concursos anuais e bienais para 2011 e 2011/12.
9. Revisão dos prazos legalmente previstos para abertura dos procedimentos concursais.

Das reivindicações específicas apresentadas para o sector das Artes, a Senhora Ministra da Cultura informou-nos o seguinte:
- A nomeação consumada de um novo Director-Geral das Artes e a sua entrada em funções ainda durante esta semana;
- Como prioridade máxima para o novo Director-Geral, a contratualização, o mais breve possível, dos Apoios Pontuais do primeiro semestre de 2010, bem como a revisão dos seus prazos de execução;
- Também como prioridade máxima para o novo Director-Geral, a divulgação dos resultados do Concurso dos Apoios Anuais de 2010, que serão os definitivos já que, evocando o “interesse público” se prescindirá da audiência de interessados, com respectiva fixação de novos prazos de concretização;
- A não realização dos concursos pontuais do 2º semestre de 2010, uma vez que o concurso do primeiro semestre foi aberto com a dotação total do ano (800.000 euros), pelo que tal inviabiliza a pretensão da Plataforma das Artes;
- A abertura, já em Setembro, dos concursos anuais para 2011 e dos bienais 2011/12.
- Revisão da regulamentação no sentido de fixar prazos de abertura mais adequados para todos os procedimentos concursais

A Plataforma considerou globalmente satisfeitas as suas reivindicações nesta matéria específica, congratulando-se com estas medidas.

Das reivindicações específicas para o Cinema, sublinhamos à Senhora Ministra no nosso documento as seguintes:

“(...)Reivindicações específicas do Cinema

10. Promover de imediato à assinatura dos contratos de produção relativos a todas as decisões de atribuição de apoio financeiro referentes a 2009, bem como a homologação dos concursos ainda pendentes.
11. Iniciar de imediato a discussão pública do projecto de nova legislação para o Cinema, por forma a garantir que o processo de aprovação, regulamentação e entrada em vigor se dê até ao final de Outubro de 2010, com efeitos práticos a partir de 1 de Janeiro de 2011.”

Foi-nos comunicado pela Senhora Ministra que com a resolução dos impasses relacionados com o artigo 49º e com as cativações de receitas próprias do Instituto, estão agora reunidas as condições para com a maior brevidade possível se dar andamento a todas as situações pendentes.

Foi-nos comunicado também pela Senhora Ministra que a nova legislação para o cinema já está compilada num primeiro Draft , que após uma fase de análise estará em condições de seguir para Conselho de Ministros no início de Setembro. A Senhora Ministra disse-nos também que era sua intenção colocar o documento à discussão pública o mais brevemente possível.

Assim, a Plataforma das Artes gostaria de afirmar o seguinte:

1. Estão globalmente satisfeitas as nossas reivindicações e preocupações;

2. Existe vontade de ambas as partes, Ministério e Plataforma das Artes, em dialogar construtivamente sobre todas as matérias pendentes e as relacionadas com a Política Cultural;

3. Cremos agora que o movimento unificado que criamos como reacção às medidas de austeridade que agora vemos significativamente atenuadas, foi um exemplo único de civilidade e de eficácia no seu trabalho e, agora, dada a sua enorme representatividade, está em condições de manter entre os diferentes sectores uma regularidade de contactos e encontros com vista a:
a) acompanhar a aplicação destas novas medidas anunciadas pela Senhora Ministra;
b) estabelecer-se como interlocutor privilegiado do Ministério da Cultura em matérias que digam respeito à definição e execução de Política Cultural de incentivo à criação e ao Cinema.

4. Apesar de todo o ambiente crispado que caracterizou os últimos dias, notamos que, ainda assim, foi possível fazer sobressair um elevado nível de civilidade na forma e no conteúdo que pautou o processo de negociação, bem como no papel desempenhado pela Senhora Ministra nestas matérias específicas.

5. Por último, cumpre-nos agradecer a todos os que estiveram presentes nas Reuniões de 28 de Junho e 5 de Julho, respectivamente no São Jorge e Teatro Maria Matos, bem como a todos os que se associaram a nós neste “combate” pela defesa deste sector, que, apesar de viver em precariedade crónica, demonstrou uma imensa vitalidade.

A PLATAFORMA DAS ARTES
_______________________
Pois... deixa-me dizer que para o meu gosto o tom deste Comunicado é jubiloso demais da parte da Plataforma das Artes.
- A ministra roubou, depois devolveu parcialmente o roubado e fez algumas promessas.
Parece que já estamos em pré-campanha eleitoral.
Conseguiram-se algumas reindivicações de curto prazo, mas foi uma vitória fácil, comparada por exemplo com a luta da Plataforma dos Intermitentes para um estatuto profissional para os trabalhadores das artes do espectáculo e do audiovisual, uma luta já de anos.
- A pretensão da Plataforma "estabelecer-se como interlocutor privilegiado do Ministério da Cultura em materias que digam respeito à definição e execução da Política Cultural de incentivo à criação e ao Cinema" não me tranquiliza nada. Se a luta não for alargada a objectivos de longo prazo, muito mais difíceis de alcançar, facilmente a Plataforma poderá cair na armadilha e tornar-se "interlocutor do Regime", situação ideal para qualquer Governo.

Playboy portuguesa fechada?


Dois meses depois das fotos polémicas da professora mirandesa Bruna a Playboy portuguesa volta a dar que falar, desta vez por causa duma "original homenagem" ao livro "O Evangelho segundo Jesus Cristo" de José Saramago. Tão original que a empresa-mãe na América não gostou e ameaça rescindir contrato (já se concretizou a ameaça!?) o que seria o fim da edição portuguesa.

14/07/2010

Pequeno assunto melodramático


"Cinco pontos cinco" para suturar uma facada auto-inflingida, involuntariamente, na falange distal do indicador (na foto já coberto por uma dedeira).
Aconteceu durante a preparação de petiscos para a final do Mundial.
Em vez de ir a correr para o Centro de Enfermagem pus um penso e fui ver o jogo, claramente sobrestimando o poder de regeneração das nossas extremidades: não somos lagartos.
"Tinha que vir logo, isto agora vai ser de recurso", censurou-me hoje o médico, um velho simpático.
A seguir ele desviou a atenção para uma conversa amical sobre as velhas glórias do futebol holandês (Cruyff, Van Basten, Rijkaard, Gullit) antes de espetar uma dose de anestesia local ("Isto agora vai doer um pouco"): a falange encheu como um balãozinho e ficou com a cor da dedeira.
Preferi não olhar enquanto o costureiro fez o seu trabalho, mas para mostrar atitude comecei a falar sobre um acidente com a outra mão, foi na primavera de 1993 no Chapitô, espectáculo "Tété, Sonho, Ilusão & Companhia". Um pequeno efeito pirotécnico, accionado por mim manualmente, deflagrou antes do tempo e fiquei com a pele de dois dedos queimada e pendurada.
Naturalmente continuámos o espectáculo: circo é circo, the show must go on.
Hoje perdi assim uma animação com acordeão para a Câmara de Comércio Portugal-Holanda na Alcântara, no veleiro " Leão Holandês" (faz 100 anos em 2010, http://www.leaoholandes.com/).
Paciência!

12/07/2010

Hup Holland hup (canção, Jan de Cler 1950)




Hup Holland hup (vai Holanda vai)
Laat de leeuw niet in z'n hempie staan (não deixes o leão fazer uma figura triste)

Hup Holland hup
Trek het beestje geen pantoffels aan (não obrigues o bicho a calçar pantufas)

Hup Holland hup
Laat je uit 't veld niet slaan (não te deixes abater)

Want de leeuw op voetbalschoenen
Kan de hele wereld aan (pois o leão de chuteiras pode com o mundo inteiro)

Quase, menos Alemanha em 1974, Argentina em 1978, Espanha em 2010...

Sushi de Polvo Paul

11/07/2010

Não Chore Ainda Não...

Para ti Rini

10/07/2010

Hup Holland!







Imagens descaradamente roubadas do blogue "Tempo Contado" do português mais "holandizado": o escritor J. Rentes do Carvalho (última edição: http://quetzal.blogs.sapo.pt/217640.html)


09/07/2010

Dois bichos bruxos



Na sequência do post anterior: Holanda ou Espanha?

Em Singapura o periquito Mani apontou a Holanda como futura campeã mundial.
Mani acertou em todos os resultados dos quartos-de-final e nas meias-finais.

Mas na Alemanha o já famoso polvo Paul (que acertou em todos os resultados da equipa alemã, inclusive a derrota nas meias-finais) escolheu hoje a Espanha como vencedora.
http://www.publico.es/deportes/326994/espana/ganara/mundial/dice/pulpo/paul

Qué será!?

Breaking news: segundo TBC News o mexilhão na caixa com a bandeira espanhola é bastante maior do que aquele na caixa da Holanda, por isso: batota!? (= "hoax" no vídeo).
O caro leitor julgue por si...

Holanda e Espanha na final do Mundial, mas nós já sabiamos!


Rini + Bastolini no evento "aoarlivre" no sábado 19 de Junho, http://teatromariamatos.pt/catalogo/detalhes_produto.php?id=247
Atenção às cores das camisas... "Oranje" e "Roja"!

07/07/2010

Petição "Plataforma Geral da Cultura"


Petição Plataforma Geral da Cultura
Teatro Maria Matos (Lisboa) - 5 de Julho de 2010

Para: Primeiro-Ministro; Ministra da Cultura; Ministro das Finanças

O sector da Cultura – as actividades culturais e a criação artística em geral – tem vindo a sofrer ao longo dos últimos dez anos, um sistemático desinvestimento por parte do Estado Português.
A situação atingiu uma tal degradação, que o próprio Primeiro-Ministro o reconheceu na última campanha eleitoral, comprometendo-se a que na actual legislatura o sector da Cultura seria prioritário e veria o investimento do Estado consideravelmente aumentado: é isso que diz o Programa do Governo.
E no entanto, desde o passado dia 18 de Junho, com a publicação do Decreto-Lei nº 72-A/2010 e as medidas que aí são impostas ao Ministério da Cultura - uma cativação geral de 20% e a retenção de 10% nos contratos celebrados e a celebrar - a situação abeira-se da catástrofe.
Por isso queremos hoje e aqui reafirmar:
1. Estamos conscientes da crise que o país atravessa, mas há dez anos que o sector da Cultura vive com sucessivos cortes orçamentais, com verbas cada vez mais reduzidas: para a Cultura, a austeridade não está a começar agora, começou há já muitos anos.
2. Os profissionais das actividades culturais e artísticas há muito que fazem sacrifícios para manter a sua actividade e a sua profissão: trabalham com orçamentos cada vez mais escassos, trabalham com contrapartidas cada vez mais reduzidas.
3. Ao contrário do que diz a Senhora Ministra da Cultura, são os próprios profissionais e criadores, que vivem nesta situação, que em larga medida financiam eles próprios a actividade cultural em Portugal.
4. A criação cultural contemporânea portuguesa é uma das actividades que mais projecção internacional tem dado ao país. E internamente, como foi reconhecido num estudo independente, as indústrias culturais têm um peso cada vez mais significativo na economia portuguesa.
5. Os cortes que o Governo agora pretende fazer terão consequências dramáticas para os projectos actualmente em curso, com a sua paralisação e consequente fecho de empresas, estruturas, desemprego entre os trabalhadores sem protecção social, desencorajamento entre os criadores.
6. A falta de comunicação e de informação clara por parte do Ministério da Cultura e das suas Direcções-Gerais sobre a situação agora criada gerou um clima de inquietação e insegurança absolutamente inaceitável.
Por isso não podemos hoje deixar de exigir:
1. A revogação imediata do artigo 49º do Decreto-Lei nº 72-A/2010, e da cativação de 20% das verbas do Ministério da Cultura, para a qual é suficiente a vontade política do Primeiro-Ministro.
2. Com a consequente revogação da redução em 10% sobre os contratos em curso ou a realizar durante o corrente ano, bem como do orçamento de Direcções-Gerais e Institutos do Ministério da Cultura directamente relacionados com os apoios à criação.
3. Mas exigimos sobretudo que o Estado Português assuma de forma clara o Direito à Cultura e o investimento na Cultura e nas Artes.
4. E que os profissionais da Cultura sejam encarados e tratados com o respeito que o seu trabalho merece, que se acabe de uma vez por todas com o discurso dos subsídio-dependentes, que se respeitem os criadores e os artistas portugueses.

Ada Pereira - PLATEIA – Associação de Profissionais das Artes Cénicas
Luís Urbano - Plataforma do Cinema
Pedro Borges - Plataforma do Cinema
Rui Horta - REDE – Associação de Estruturas para a Dança Contemporânea
Tiago Rodrigues - Plataforma do Teatro

Os signatários

Esta petição pode ser assinada em: http://www.peticaopublica.com/PeticaoVer.aspx?pi=DL72A

PRÓXIMA REUNIÃO DA PLATAFORMA DO TEATRO,
SEGUNDA-FEIRA DIA 12 DE JULHO ÀS 17H,
NO ESPAÇO ALKANTARA (Calçada Marquês de Abrantes, n. 99 - Santos).

Uruguay 2 - Nederland 3




Grande jogo, o perigo dos sul-americanos foi real.
Momento da noite foi sem dúvida o golo monumental do capitão Giovanni van Bronckhorst, 35 anos, ele vai pendurar as botas depois da
final do Mundial.
Uma despedida em grande!

06/07/2010

Como abrir uma garrafa de vinho sem saca-rolhas

Há muitas maneiras de abrir uma garrafa, mas esta eu ainda não conhecia.

Por razões de higiene, num jantar ou convívio com a garrafa aberta na mesa, se calhar será preferível outro tipo de amortecedor (a lista telefónica, por exemplo).

Por outro lado, em termos de robustez uma árvore é capaz de ser mais fiável do que uma parede, pelo menos em grande parte dos prédios portugueses (eu cá em casa não arriscava).

04/07/2010

"Berni's Doll" - Yann Jouette (2008)

Genial! :)) , aviso: não aconselhável a pessoas sensíveis...

Prémio Melhor Curta-Metragem Cinanima 2008

Hoje na RTP 2 - Onda Curta.

03/07/2010

Convocatória e comunicado da Plataforma do Teatro


A decisão, recentemente comunicada, de reduzir em 10% todos os apoios financeiros atribuídos pelo Ministério da Cultura em 2010 e a cativação de 20% das verbas aos Institutos, que já se encontram há muito fragilizados, terá, para a produção artística e para o sector cultural efeitos devastadores.

Convocamos todos os criadores, trabalhadores e agentes das áreas artísticas e culturais para encontrar soluções que impeçam a aplicação destas medidas que atirarão a arte e a cultura do nosso país para uma crise sem precedentes.

Todos ao TEATRO MARIA MATOS, 2ª feira dia 5 de Julho às 18h!


COMUNICADO DA PLATAFORMA DO TEATRO

O anunciado corte de 10% dos apoios do Ministério da Cultura já contratualizados com todos os agentes culturais decorre da cativação de 20% no orçamento do MC. No entanto, o orçamento do MC tem vindo a ser reduzido de forma drástica nos últimos anos e é um dos mais baixos da Europa. Apesar disso, o trabalho dos agentes culturais tem um impacto positivo crescente na economia portuguesa. Com um investimento cada vez menor da parte do Estado, os agentes culturais têm criado cada vez mais riqueza, o que torna as estruturas e trabalhadores da cultura num exemplo de solidariedade com as dificuldades económicas do país e de sucesso no esforço de crescimento com que Portugal é hoje confrontado. Neste sentido, os cortes anunciados são profundamente injustos.

A Senhora Ministra Gabriela Canavilhas considera os cortes anunciados “uma redução de uma pequena parte das verbas”. Trata-se, é certo, de uma parcela residual no esforço global que é exigido a todo o país. No entanto, dada a precariedade do meio cultural e artístico, tal como a ausência de protecção social dos trabalhadores desta área, qualquer redução das já parcas verbas atribuídas aos agentes culturais tem um impacto tremendo e fará entrar em recessão uma actividade que está em crescimento. Ou seja, cortar pouco dinheiro numa actividade que já tem muito pouco, tem efeitos mais graves do que cortes iguais em actividades onde os apoios são muito mais significativos. Neste sentido, os cortes anunciados são desproporcionais e desiguais. São também ineficazes, uma vez que causam estragos irreversíveis no tecido cultural e artístico. Diversos projectos serão cancelados sem grandes benefícios no combate ao défice, uma vez que, como a própria titular da pasta assume, são “pequenas” as verbas resgatadas. É, assim, uma medida incompetente que não defende nem o esforço de redução da despesa pública, nem a população portuguesa nem os agentes culturais.

O corte de 10% de todos os apoios estatais aos agentes culturais de todas as áreas é anunciado pela Senhora Ministra da Cultura como a “única forma” de assumir compromissos anteriores e novos financiamentos para 2010. No entanto, a tutela esquece-se de mencionar a total ausência de informação por parte da Direcção Geral das Artes em relação aos apoios anuais e pontuais já atribuídos e por atribuir. Estes cortes são anunciados num momento em que os atrasos nos concursos e a total ausência de comunicação por parte do MC, tinha já lançado o tecido artístico e cultural num impasse impossível de suportar.

Ainda que se entenda que, num conjunto de medidas de restrição orçamental em todos os sectores, o Governo não queira criar nenhuma situação de excepção que pudesse descredibilizar perante a opinião pública o conjunto dessas medidas, também nos parece inaceitável que os cortes no financiamento se transformem, no caso da produção cultural, em medidas de penalização de um sector que contribui generosamente para uma valorização do país contando apenas com verbas de apoio Estatal extremamente reduzidas. E muito menos aceitável que as medidas possam ter carácter retroactivo, obrigando os produtores culturais a pagar ao Estado verbas que já gastaram e que acreditaram que lhes tinham sido atribuídas, destinadas a viabilizar projectos de utilidade pública. Tais medidas retroactivas viriam a pôr em causa a própria boa fé do Governo aquando da atribuição dos apoios, como se afinal não julgasse essas verbas necessárias.

Também é difícil de aceitar que o próprio Ministério da Cultura desconheça os mecanismos de produção e não entenda como em tantos casos (os mais organizados), baseados nas anunciadas e tantas vezes já contratadas atribuições de apoios, será impossível voltar atrás na programação prevista e cancelar compromissos já assumidos com terceiros.

Dado que no orçamento geral do Estado as verbas destinadas à Cultura pesam afinal tão pouco e que os produtores culturais tanta generosidade têm demonstrado trabalhando com verbas tão escassas para a valorização cultural do país, (e uma breve comparação com os custos de produção de outros países europeus imediatamente o confirmaria), julgamos que seria indispensável uma mais profunda revisão das medidas de restrição anunciadas pela Senhora Ministra da Cultura.

PLATAFORMA DO TEATRO

Ar de Filmes - Artistas Unidos - Barba Azul - Casa Conveniente - Chão de Oliva- Joana Teatro -KARNART C. P. O. A. - A Mala Voadora - Mundo Perfeito - O Bando - Plateia - Primeiros Sintomas - Qatrel - Teatro da Comuna - Teatro da Cornucópia - Teatro da Garagem - Teatro da Rainha - Teatro do Vestido - Teatro dos Aloés - Útero

02/07/2010

"Gosto muito de te ver, Leãozinho" - Caetano Veloso


"O leão está à solta!!"





Grande cantautor brasileiro, Caetano Veloso.

Nederland 2 - Brasil 1 !



Maarten Stekelenburg, o guarda-redes salvador da pátria na primeira parte com domínio do Brasil.


"Dios é brasileiro", diz o cartaz, mas hoje na segunda parte não, aqui o 2-1!



Wesley Sneijder, "man of the match", marcou o segundo golo e deu a assistência para o primeiro (auto-golo de Felipe Melo, mais tarde expulso após jogo sujo para esquecer)


Resultado histórico, exactamente 36 anos menos 1 dia depois da vitória da "Laranja Mecânica" contra o Brasil no Mundial de 1974 na Alemanha, com golos dos dois "Johan"s, Neeskens e Cruyff (http://www.youtube.com/watch?v=ZTs2iwMqVMg ). Vi esse jogo num café de estudantes num televisor pequeno, só agora no YouTube vi bem os golos...e que golos! (no vídeo aos 5:40 e 7:20).

Agora as meias-finais contra Uruguay que escapou com sorte contra Gana, mas perdeu dois jogadores importantes por acumulação de cartões amarelos (Fucile) e um vermelho directo (Suarez). Cuidado com o temível Forlan (em Maio deu a taça da Liga Europa ao Atlético de Madrid).

Para grandes males: o deputado com a moto-serra